Moradas do Íntimo é um projeto idealizado por artistas plásticos de Brasília que será desenvolvido em duas fases. A primeira fase consiste em levar o artista e sua obra para a residência de alguém, verificando, através de registros em vídeo e fotos, como a obra se relaciona com a residência e com os convidados para apreciarem o momento. A ideia é experimentar esta relação fora de espaços expositivos tradicionais, tais como museus e galerias, saindo do espaço público para o espaço privado. É uma exposição, pois o dono da residência não adquire e nem fica com a obra. O tempo da obra ficar em uma exposição vai de 15 a 30 dias. Em uma segunda fase, as mesmas obras serão expostas em um espaço público, próprio para abrigar exposições. Também serão exibidos o registro das exposições nos espaços residenciais. São dez artistas, portanto, dez residências participarão da primeira fase do projeto. A escolha das residências foi a partir de uma inscrição voluntária.
Pois bem, um amigo se inscreveu e foi um dos dez escolhidos. Na verdade, a primeira residência a receber o projeto foi justamente a de meus amigos Emi e Ro, na noite de sexta-feira, 07 de agosto, dia tradicional de jogo de baralho na casa deles. Lá estavam os habitués do baralho, além de Vera, Ric e eu. Também estavam presentes alguns dos artistas que participam do projeto, a artista escolhida para a casa de meus amigos e os idealizadores do evento. A artista é Eliane Chaud, hoje morando em Salvador, Bahia, fazendo doutorado, mas professora universitária em Goiânia. A artista, por volta de 21:30 horas, fez uma exposição de sua obra. Na verdade, considerei mais uma performance do que uma obra, pois cada um dos presentes recebeu um saquinho de papel branco com uma imagem de uma xícara de café fumegante carimbada em um dos lados e do outro lado, mais um carimbo com as instruções de uso. Dentro do envelope, dois saquinhos contendo café solúvel e açúcar. Quem quisesse interagir com a performance, abria o envelope e a artista preparava o café, em xícaras e copinhos de plástico, para degustação imediata. O objetivo, segundo a artista, era compartilhar o momento, resgatar momentos de sua vida, quando o café sempre foi um elemento de aproximação de pessoas, de conhecer novas pessoas. Tudo foi devidamente fotografado e filmado. A artista teve a preocupação de perguntar a cada um dos presentes se havia algum problema em tirar fotos e fazer o vídeo, pois o material seria exposto depois. Todos assentiram em ser fotografado e ser filmado.
Pois bem, um amigo se inscreveu e foi um dos dez escolhidos. Na verdade, a primeira residência a receber o projeto foi justamente a de meus amigos Emi e Ro, na noite de sexta-feira, 07 de agosto, dia tradicional de jogo de baralho na casa deles. Lá estavam os habitués do baralho, além de Vera, Ric e eu. Também estavam presentes alguns dos artistas que participam do projeto, a artista escolhida para a casa de meus amigos e os idealizadores do evento. A artista é Eliane Chaud, hoje morando em Salvador, Bahia, fazendo doutorado, mas professora universitária em Goiânia. A artista, por volta de 21:30 horas, fez uma exposição de sua obra. Na verdade, considerei mais uma performance do que uma obra, pois cada um dos presentes recebeu um saquinho de papel branco com uma imagem de uma xícara de café fumegante carimbada em um dos lados e do outro lado, mais um carimbo com as instruções de uso. Dentro do envelope, dois saquinhos contendo café solúvel e açúcar. Quem quisesse interagir com a performance, abria o envelope e a artista preparava o café, em xícaras e copinhos de plástico, para degustação imediata. O objetivo, segundo a artista, era compartilhar o momento, resgatar momentos de sua vida, quando o café sempre foi um elemento de aproximação de pessoas, de conhecer novas pessoas. Tudo foi devidamente fotografado e filmado. A artista teve a preocupação de perguntar a cada um dos presentes se havia algum problema em tirar fotos e fazer o vídeo, pois o material seria exposto depois. Todos assentiram em ser fotografado e ser filmado.
Meus amigos, finos que são, prepararam um verdadeiro coquetel de abertura do projeto. Inicialmente, serviram bolo de milho para interagir com a performance. Depois espumante e acepipes para maior integração dos presentes. Por volta de 23 horas, apenas os amigos dos anfitriões permaneciam na casa e cada um foi falando suas impressões sobre o projeto, a obra, a performance, a vernissage. Alguns acharam estranho que a performance tenha sido uma das obras do projeto. Outros gostaram do que viram e ouviram e apreciaram a integração de pessoas conhecidas e desconhecidas. Em meados de setembro, todas as dez obras serão expostas em um espaço cultural de Brasília, onde estarei para conferir esta segunda fase.
Noel,
ResponderExcluirEsse povo das artes plásticas vive inventando moda. Mas dessa moda eu gostei.
Gostei da idéia.
Bjs
Pek,
ResponderExcluirRealmente viajam muito. A ideia é interessante. Vou esperar o resultado. Pena que não se´rão divulgadas as casas, por motivos óbvios. Terei qu esperar a segunda fse do projeto.
Bjs.
Uma verdadeira fraude. E o pior, feita provavelmente com dinheiro público.
ResponderExcluirUm cafezinho solúvel de terceira. Para fazê-lo a "artista" precisou de uma equipe de cinco pessoas......francamente.
Gostei do projeto tanto que abri nossa residência p/ recebê-lo. É uma oportunidade que as pessoas têm de vivenciar com o artista uma experiência inovadora e interagir com a obra. Parabenizo aos organizadores e agradeço a oportunidade.
ResponderExcluirEmi
Parabéns Emi por abrigar o projeto Moradas do Íntimo. Agradeço por ter sido convidado e participado da abertura da iniciativa artística.
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