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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

I LOVE JAZZ - ANTIGUA JAZZ BAND

Depois de uma tarde de um sono revigorante, fui conferir a terceira noite do festival I Love Jazz no Teatro Oi Brasília. Ingresso a R$ 50,00 (meia entrada com o cupom Sempre Você) para os dois shows da noite. O primeiro show estava marcado para 21 horas, mas começou com atraso de vinte minutos. Treze componentes integram a banda Antigua Jazz Band, conjunto argentino que existe há 42 anos. O show foi ótimo. Eles executaram várias músicas de Duke Ellington, além de outros expoentes do jazz das décadas de 1920 a 1940. Há uma variedade de formações. Nem sempre os treze estão no palco. Ficam em duplas, em trios, em quartetos, além de vários solos, especialmente da turma dos instrumentos de sopro. Há um integrante que fica pouco no palco durante a apresentação. Ele faz o vocal em três músicas. Não canta, apenas faz vocalises. Os músicos do sopro são em oito e fizeram um show à parte, especialmente no final, quando houve uma espécie de batalha entre os saxofonistas e os demais, quatro de cada lado. Foi uma provocação deliciosa, com vários solos de músicas famosas, entre elas La Vie En Rose. A vitória ficou do lado dos saxofonistas, que executaram o refrão de uma música muito conhecida dos brasileiros. Ao ouvir os acordes no sax, cai na risada, assim como todo o teatro, que cantarolou junto. A música é o maior sucesso da Xuxa, Ilariê. Hilário! Fizeram piadas entre eles próprios em vários momentos, arrancando também gargalhadas da plateia. O maestro da banda teve cuidado de sempre informar o autor e o nome de cada música executada. Também fizeram propaganda de seus discos, à venda na lojinha montada no foyer do teatro, bem como das camisetas com o nome e a logomarca da banda. Se despediram ao final de uma hora de show. O público pediu bis, fazendo-os retornar e mostrar mais uma bela música de Duke Ellington, desta vez com o baterista com o mesmo instrumento utilizado, também pelo baterista, pelo Pink Turtle quando do bis na noite de terça-feira. Era uma espécie de tábua de esfregar roupa pendurada no pescoço do músico na qual batucava com os dedos cheios de dedais. O som que se tira deste simples instrumento é muito interessante. O teatro não estava lotado, embora tenham vendido cadeira extra. É a famosa distribuição de convites para os patrocinadores que geralmente enviam estes convites para pessoas que não tem muito interesse em ver o show. Poderiam fazer como no CCBB que, ao invés de distribuir convites, entrega vouchers que devem ser trocados na bilheteria até quarenta minutos antes do espetáculo. Caso não haja a troca, os ingressos são colocados à venda. Parece-me também que falta divulgação do local. Muitos amigos que apreciam a boa música ficaram surpresos quando falei sobre o festival. Não tinham conhecimento. Gostei muito deste primeiro show da noite.


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