Chateneuf du Pape foi a região vinícola da França escolhida para a degustação de três vinhos tintos por ocasião da 65ª reunião da Confraria Vinus Vivus, realizada na casa de Vera na noite fria da última segunda-feira de maio. Mais uma vez não estávamos completos, pois Rita não pode comparecer. Como sempre, foi uma ótima noite. Eis os vinhos que apreciamos:
Vinho 1: Croix de Bois
Safra: 2008.
Álcool: 15%.
Casta: na região está autorizada a utilização de até 13 tipos de castas, sendo 8 tintas e 5 brancas, para a elaboração dos vinhos. No caso, o vinho foi elaborado a partir das castas grenache, mourvèdre, syrah e cinsaut.
Produtor: M. Chapoutier.
Região: Chateneuf du Pape, Rhône, França.
Cor: rubi com reflexos granada.
Aromas: mofo, especiarias, madeira seca, doce com tostado, azedinho/doce.
Boca: álcool muito marcante, mas não dá peso ao vinho, taninos domados, ferroso, doce quente.
Estágio: 14 a 16 meses de barricas de carvalho.
Importador: Mistral - R$ 389,00.
Importador: Mistral - R$ 389,00.
Harmonização: carnes de caça mais leves, como coelho ou perdiz.
Observações: Elaborado por métodos biodinâmicos. Tem o rótulo em braile, fato comum nos vinhos produzidos por Chapoutier.
Vinho 2: Cuvée Patricia
Safra: 2009.
Álcool: 14%.
Casta: na região está autorizada a utilização de até 13 tipos de castas, sendo 8 tintas e 5 brancas, para a elaboração dos vinhos. No caso, o vinho foi elaborado com 70% de grenache, 25% de syrah e 5% de mourvèdre.
Produtor: Alain Corcia.
Região: Chateneuf du Pape, Côte D'Or, França.
Cor: rubi com reflexos bem fortes na cor granada.
Aromas: couro, pimenta, vegetal, cereja, groselha, aceto balsâmico, doce/azedo.
Boca: pimenta, com amargor no retrogosto, seca bem a boca, mas os taninos estão domados, não é pesado, possuindo boa estrutura.
Estágio: sem informações.
Importador: Maramar (Barolo em Brasília) - R$ 350,00.
Importador: Maramar (Barolo em Brasília) - R$ 350,00.
Harmonização: cordeiro, ragu de coelho.
Vinho 3: Château de Beaucastel
Safra: 2007.
Álcool: 14,5%.
Casta: na região está autorizada a utilização de até 13 tipos de castas, sendo 8 tintas e 5 brancas, para a elaboração dos vinhos. No caso, o vinho foi elaborado com 30% de grenache, 30% de mourvèdre, 10% de counoise, 10% de syrah, 5% de cinsaut e 15% de outras uvas típicas da região.
Produtor: Château de Beaucastel.
Região: Chateneuf du Pape, França.
Cor: rubi bem fechado.
Aromas: melaço, compota de amoras, framboesa, ameixa.
Boca: elegante, boa estrutura, redondo, tem volume, doce amargo.
Estágio: as uvas são vinificadas em separado, sendo 12 meses em toneis de carvalho de 4 mil litros (somente a casta syrah estagia em barricas de carvalho de 225 litros). Após fazer o blend é que se tem a decisão do tempo que o vinho irá estagiar na garrafa.
Importador: Mistral - R$ 560,00.
Importador: Mistral - R$ 560,00.
Harmonização: cordeiro.
Observações: Uma das poucas vinícolas da região que ainda preserva a tradição de utilizar quase todas as castas permitidas na elaboração do vinho.
O campeão da noite, sendo preferido por todos os integrantes da confraria presentes na degustação.
Ao final, como já de costume, Vera nos ofereceu um excelente jantar, penne com camarão e abobrinha, seguido de um crumble de maçãs com mel silvestre e sorvete de iogurte. O jantar foi acompanhado pelo vinho branco alemão Balthasar Ress, safra 2010, com 12% de álcool, produzido na região de Rheingau, Alemanha, tendo 100% da casta riesling. Finalizamos com o tradicional café Nespresso.
penne com camarão e abobrinha
crumble de maçãs com mel silvestre e sorvete de iogurte
Em junho, por problemas de agenda de vários integrantes, não haverá nosso encontro, mas marcamos, desde já, duas reuniões para julho, a primeira em 02/07, quando, depois de muito tempo, vamos degustar vinhos do novo mundo. Escolhemos Brasil, Argentina e Chile e faremos a degustação às cegas. O outro encontro acontecerá, a princípio, em 30 de julho, com o tema a ser definido.
vinho
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