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segunda-feira, 11 de junho de 2012

WADD - A VIDA E ÉPOCA DE JOHN C. HOLMES

Arrumando a estante de casa, acabei por deparar com um DVD que havia comprado, mas que ainda não tinha visto. Parei o que estava fazendo, fiz um café, preparei a televisão e coloquei para rodar o documentário Wadd - A Vida e Época de John C. Holmes (Wadd - The Life and Times of John C. Holmes), produção americana de 1999, dirigida pela dupla Wesley Emerson & Alan Smithee. Tem cerca de 105 minutos de duração. Com muitos depoimentos, a vida do famoso astro do cinema pornô mundial é contada, desde sua infância atribulada, com a perda do pai, as surras que levava do padastro, seu casamento com uma enfermeira, que dá um ótimo depoimento durante o filme, e sua entrada no mundo dos filmes pornográficos, onde o tamanho de seu pênis lhe garantiu fama e dinheiro, mas também lhe abriu as portas para o mundo das drogas e da bandidagem, levando-o, inclusive, aos tribunais, acusado de assassinato, quando foi absolvido por falta de provas contundentes contra ele. Em meio aos depoimentos, aparecem trechos de algumas entrevistas que ele concedeu quando famoso, quando dava informações sobre sua vida que não eram verdadeiras, como falaram os vários entrevistados para o documentário. Ele chegou a dizer que não era casado, enquanto ficou anos com a enfermeira. Ele morreu aos 43 anos vítima de AIDS. Quando descobriram que ele tinha a doença, parou de filmar nos Estados Unidos, mas aceitou a oferta de rodar alguns filmes na Itália, fazendo par com a famosa atriz Cicciolina, que teve relações sexuais com ele sem saber da doença. Ela também dá seu depoimento no filme. Alguns mitos sobre Holmes são desfeitos no documentário, como a máxima de que ele havia transado com mais de 14 mil mulheres ou que fazia programas fora das filmagens, com homens e mulheres. Já na fase decadente, após ser absolvido na justiça, e antes de contrair a doença, ele chegou a fazer um filme gay, mas ficou em apenas um, pois não conseguia ficar excitado com outros homens, conforme disse seu empresário. Dentre os que falam para as câmaras de Emerson & Smithee estão atrizes que contracenaram com ele (com depoimentos diversos sobre sua forma de tratar as pessoas, desde as que dizem que ele era um doce de pessoa, até uma que afirma que ele era bastante rude), diretores, atores do cinema pornô, fotógrafo, maquiador, produtores da indústria do sexo explícito, suas duas ex-mulheres, sua amante, sua afilhada. Paul Thomas Anderson, diretor de Magnólia e de Boogie Nights (que retrata um episódio da vida de Holmes), e Larry Flynt, dono de um império na indústria do sexo, também dão importantes depoimentos sobre este astro do cinema pornô. Pra quem pensar que o pênis dele aparece a todo instante no filme, são apenas dois rápidos takes extraídos de seus filmes. Gostei de conhecer a história dele.

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dvd

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