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terça-feira, 26 de junho de 2012

PROMETHEUS



Segunda-feira, sessão das 21:30 horas. Estava na fila da unidade do Cinemark no Pier 21 em Brasília para comprar ingresso para o aguardado filme de ficção científica Prometheus (Prometheus), produção americana de 2012, dirigida por Ridley Scott. Enfrentei quarenta minutos de fila, por causa da lentidão no atendimento, já que os grupos de adolescentes que foram juntos ao cinema não iam ao mesmo caixa e sendo lugar marcado, ficavam de um lado para o outro perguntando aos amigos qual lugar compraram. Faltou bom senso, tanto de quem comprava, quanto da gerência do cinema, que poderia evitar aquele tipo de atraso. Enfim, consegui um bom lugar para ver o filme na sala 3, equipada com uma tela imensa para a projeção em 3D. A sala tem o sugestivo nome de XD. Ingresso caro, R$ 14,00 a meia entrada. Sou fã de ficção científica e Scott é um diretor que tem dois filmes no currículo que são sensacionais: Blade Runner e Alien - O 8º Passageiro. Neste sentido, Prometheus era um filme ansiosamente aguardado por mim. Ainda mais que o diretor revisita o universo alien, ambientando sua história algumas décadas antes da viagem da Tenente Ripley (Sigourney Weaver) quando teve que lutar com um alienígena. Não chega a ter relação direta com a quadrilogia Alien, mas a empresa Weyland se faz presente, assim como os asquerosos seres. Em Prometheus, nome da espaçonave, uma trupe de cientistas, financiada pela Weyland, viaja através do universo em busca da origem do homem, a partir de uma tese dos cientistas Shaw (Noomi Rapace) e Holloway (Logan Marshall-Green). A nave é comandada por Janek (Idris Elba), mas há uma enigmática mulher acima de todos, fria e calculista, chamada Vickers (Charlize Theron). Enquanto todos hibernam durante a viagem, apenas um androide, David (Michael Fassbender), fica acordado na nave. Quando se aproximam do planeta onde estariam as evidências da origem do homem, é hora de todos acordarem. Em solo desconhecido, tem contato com uma realidade diferente da que pensavam, constatando que o ambiente era muito mais hostil do que poderiam imaginar, com direito, inclusive, a intrigas entre a tripulação (algo que já era de se esperar) e de uma nova gestação de um alien no corpo da cientista Elizabeth Shaw, confirmando que no universo alien os personagens fortes e heroicos são vividos por atrizes. Guy Pearce está no elenco, mas irreconhecível debaixo de pesada maquiagem, fazendo o dono da Weyland. O filme não inova em nada, sendo previsível em várias cenas, incluindo o final. Parece que Scott se espelhou no primeiro filme da quadrilogia, se auto homenageando, com releitura de várias cenas do filme que dirigiu. A história de Prometheus não pode ser considerada um prequel, pois ele tem vida própria e deixa no ar a ideia de que outros filmes virão em sequência. Quanto às atuações, o onipresente Fassbender está muito bem como o androide David e Theron consegue passar toda a frieza que sua personagem carrega consigo. A atriz sueca cada vez mais requisitada Noomi Rapace não tem cara de heroína, fazendo com que os fãs tenham saudades de Weaver e sua forte Tenente Ripley. De toda forma, foi legal ver o nascimento do alien na forma que conhecemos, além de Prometheus ser bem feito, com ótimos efeitos especiais, elenco afinado e ser dirigido por Scott, que, mesmo pouco inspirado, fez um filme que diverte e tem bons momentos de susto.

filme

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