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domingo, 17 de junho de 2012

LE BLÉ NOIR - GASTRONOMIA NO RIO DE JANEIRO (RJ)



Endereço: Rua Xavier da Silveira, 19, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ. Há outra unidade na Barra da Tijuca.

Especialidade: creperia ao estilo da Bretanha, região da França (Bretagne, France), onde o trigo sarraceno é o ingrediente para as massas de galletes (crepes salgados) e crepes (crepes doces). O trigo sarraceno, também conhecido como trigo negro (o blé noir que dá nome à casa), não contém glúten, sendo uma ótima opção para os celíacos. No comando da cozinha está o francês Alain Caro.

Ambiente: loja pequena embaixo de um prédio residencial em rua pouco movimentada de Copacabana, embora bem próximo da Avenida Atlântica. O interior é escuro, com iluminação baixa nas arandelas das paredes e velas acesas nas mesas com tampo de mosaico. As paredes tem pinturas que remetem à Bretanha. Uma bandeira desta região francesa está pendurada na parede do fundo, à direita de quem entra. Alguns objetos de decoração, como galos de metal na única janela da casa, também não deixam dúvidas de que se trata de uma casa de culinária francesa.





Serviço: embora informal, é eficiente, incluindo a "engenharia" da fila de espera (sempre há!). Como não tem espaço interno para as pessoas esperarem, há um banco na calçada, que não é suficiente. A maioria dos frequentadores são casais, o que fica mais fácil para vagar mesa para duas pessoas. Ir em grupo é certeza de esperar um longo tempo, a não ser que se chegue na hora em que a casa abre, às 19 horas. Para quem vai de carro, há serviço de manobrista.

Quando fui: jantar do dia 08 de junho de 2012, sexta-feira, em noite fria e chuvosa. Éramos quatro pessoas.

O que bebi: fui com a ideia de harmonizar a gallete com a famosa sidra francesa Valderance Brut, que já tinha experimentado quando fiz uma viagem à Perouges, mas, infelizmente, estava em falta. Resolvemos beber um vinho tinto. A carta não é extensa, com opções de rótulos franceses, chilenos e argentinos, principalmente. Pedimos um Montes Classic Series Cabernet Sauvignon Reserva 2010, produzido no Valle Colchaga, Chile. Para acompanhar, água sem gás. Como tinha muita sede, comecei  a noite com uma lata de Coca Cola Zero. O vinho é bom e harmonizou bem com as galletes escolhidas por nós.

O que comi: segui a recomendação recorrente nas resenhas que tinha lido sobre a creperia, ou seja, pedi a gallete ouessant (figos caramelizados no vinho do Porto e baunilha, queijo de cabra, presunto cru e farofa de nozes). Não houve demora na chegada das galletes à mesa. Muito bem servida, todas vieram acompanhadas de salada verde com molho de mostarda de Dijon. Os figos caramelizados vem por cima da massa, enquanto os ingredientes salgados estão dentro da massa, que é fina e crocante. A farofa de nozes é bem discreta, o suficiente para dar personalidade ao prato. A mistura de iguarias com gosto marcante mostrou-se muito boa no paladar, sem nenhuma delas se sobressair, dando harmonia e corpo ao prato. Aprovadíssimo. Seguindo as recomendações, resolvemos pedir uma sobremesa para nós quatro. A nossa escolha recaiu no crepe de maior saída da casa, o plugastel (trouxinhas recheadas com sorvete de creme, calda de chocolate, morangos e amêndoas). São quatro trouxinhas com recheio delicioso, não muito doce. Gostei, mas a minha preferência foi para a gallete.


ouessant


plugastel

Valor total da conta: R$ 380,00.

A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).

Minha avaliação: * * * *. Valeu a espera de quase uma hora para experimentar a gallete da casa. Quero voltar para harmonizar um outro sabor com a sidra francesa.

Gastronomia Rio de Janeiro (RJ)

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