Especialidade: culinária francesa, sob o comando do chef Claude Troisgros. O restaurante tem a cotação máxima do Guia 4 Rodas 2012, ou seja, três estrelas.
Ambiente: fica em uma agradável casa de esquina, com salão em L, uma pequena saleta que serve de recepção e uma cozinha aparente do lado esquerdo de quem entra. Em um canto na recepção, perto da cortina branca que separa o salão da saleta, estão expostos alguns dos prêmios que o chef e o restaurante ganharam. Não há arroubos na decoração.
Serviço: excelente, cordial, simpático, profissional. Há wi-fi sem necessidade de senha. Diferente da maioria dos restaurantes que oferecem menus fechados no cardápio, o Olympe não exige que todos os integrantes da mesa peçam o menu, possibilitando a cada um fazer sua escolha entre o Menu Confiance (é surpresa, com pratos servidos por escolha do chef), Menu Criação (com pratos escolhidos a partir de uma extensa lista), Menu Confiance Harmonizado (mesma dinâmica do anterior acrescido de taças de vinho harmonizadas pelo sommelier da casa), Menu Vegetariano e A Tradição, com opções de entrada, prato principal e sobremesa do cardápio.
Quando fui: jantar do dia 07 de junho de 2012, quinta-feira, feriado de Corpus Christi. Chegamos às 23 horas, sem reserva, tendo que esperar um pouco até vagar uma mesa. Éramos seis pessoas.
O que bebi: água mineral sem gás Pouso Alto Estilo, vinho tinto Esteva Casa Ferreirinha Douro 2010, finalizando com uma xícara de café descafeinado Nespresso. O vinho é fantástico, importado pela Zahill, custa R$ 110,00 a garrafa na carta do restaurante.
O que comi: couvert, amuse bouche e menu criação (quatro pratos + uma sobremesa).
Couvert: pão francês, manteiga e petas levemente picantes. O couvert é reposto até os pedidos chegarem à mesa. A peta apimentada foi uma surpresa para mim. Gostei.
Amuse bouche: rolinho de kani com molho de especiarias. Mimo do chef antes de dar início ao jantar. Simples e saboroso.
Prato 1: saladinha de pato defumado, foie fras e melancia marinada. Tem bela apresentação. O pato não é forte e, mesmo que fosse, o toque inusitado da melancia neutralizaria, pois ela não permitiu que nenhum sabor se sobressaísse. Prato francês com sotaque brasileiro. Muito bom.
Prato 2: tartare de atum com crosta de caviar acompanhado de sorvete de tomate pomodoro. Para mim, o melhor prato da sequência que escolhi. Sorvete de tomate fantástico, harmonizando bem com a textura do atum, que ficou entre o macio e o crocante, por causa do caviar. Outro prato francês, com leve acento italiano. Sensacional.
Prato 3: robalo quinua no tucupi, caldo oriental e aioli negro. Grande mistura de sabores, com toques paraense, asiático e italiano. O peixe estava bem macio, cozido no ponto certo. A mistura do tucupi com o caldo oriental resultou em um molho de personalidade marcante, penetrando na carne do peixe. Claro que este prato não harmonizou com o vinho que estava bebendo.
Prato 4: codorna recheada com farofa de cebola e passas, acelga confit, mini cebola e molho de jabuticaba. A apresentação do prato não chama a atenção, pois a pequena codorna vem completamente envolta no espesso molho de jabuticaba, mas o perfume e o sabor compensam a falta de glamour da sua composição. Prato com forte influência francesa com toque brasileiro. Ótimo.
Sobremesa: crepe passion. A sobremesa mais antiga do restaurante, presente no cardápio desde 1982. Tem aparência de um pastel. É um crepe recheado com um creme, que vem acompanhado por uma ácida calda de maracujá. Aparência e perfume marcantes, mas o sabor não me agradou (confesso que não sou fã de maracujá).
Couvert: pão francês, manteiga e petas levemente picantes. O couvert é reposto até os pedidos chegarem à mesa. A peta apimentada foi uma surpresa para mim. Gostei.
Amuse bouche: rolinho de kani com molho de especiarias. Mimo do chef antes de dar início ao jantar. Simples e saboroso.
Prato 1: saladinha de pato defumado, foie fras e melancia marinada. Tem bela apresentação. O pato não é forte e, mesmo que fosse, o toque inusitado da melancia neutralizaria, pois ela não permitiu que nenhum sabor se sobressaísse. Prato francês com sotaque brasileiro. Muito bom.
Prato 2: tartare de atum com crosta de caviar acompanhado de sorvete de tomate pomodoro. Para mim, o melhor prato da sequência que escolhi. Sorvete de tomate fantástico, harmonizando bem com a textura do atum, que ficou entre o macio e o crocante, por causa do caviar. Outro prato francês, com leve acento italiano. Sensacional.
Prato 3: robalo quinua no tucupi, caldo oriental e aioli negro. Grande mistura de sabores, com toques paraense, asiático e italiano. O peixe estava bem macio, cozido no ponto certo. A mistura do tucupi com o caldo oriental resultou em um molho de personalidade marcante, penetrando na carne do peixe. Claro que este prato não harmonizou com o vinho que estava bebendo.
Prato 4: codorna recheada com farofa de cebola e passas, acelga confit, mini cebola e molho de jabuticaba. A apresentação do prato não chama a atenção, pois a pequena codorna vem completamente envolta no espesso molho de jabuticaba, mas o perfume e o sabor compensam a falta de glamour da sua composição. Prato com forte influência francesa com toque brasileiro. Ótimo.
Sobremesa: crepe passion. A sobremesa mais antiga do restaurante, presente no cardápio desde 1982. Tem aparência de um pastel. É um crepe recheado com um creme, que vem acompanhado por uma ácida calda de maracujá. Aparência e perfume marcantes, mas o sabor não me agradou (confesso que não sou fã de maracujá).
Valor total da conta: R$ 1.845,00; tendo sido consumidas três garrafas do mesmo vinho tinto.
A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).
Minha avaliação: * * * * *. Sensacional. Vale cada centavo que se paga. Uma experiência gastronômica que deve ser vivida.
Gastronomia
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