A sexta foi bem atribulada. Muita correria e sem tempo de atualizar este blog. Assim, este post será relativo ao dia de ontem.
Como fiquei até tarde acordado de quinta para sexta, era inevitável que eu acordasse por volta de 9 horas da manhã de sexta, 24 de abril. Sem vontade de levantar, mas tendo que fazê-lo. Rumei para o serviço, combinando com meu companheiro que iria almoçar em casa. Conclusão: lá foi ele para a cozinha. No trabalho, tudo muito rápido. Despachos em processos, retorno para as poucas ligações, e-mails lidos e respondidos, liberação de ordens de serviço no sistema informatizado e já está na hora de voltar para casa.
Em casa apenas duas tarefas: arrumar a mala e almoçar. O relógio indica que já devemos ir para o aeroporto. Vamos de carro, pois deixar no estacionamento do aeroporto é mais barato do que pagar táxi no trajeto casa-aero-casa.
Check in da TAM vazio. Optamos pelo check in nos tótens e entrei no local indicado para despacho rápido de bagagem para quem está com o check in feito. O curioso é que a maioria das pessoas na fila está sem o tal check in e nenhum funcionário da companhia aérea fala nada. A rapidez que se quer não é conseguida. Olho para o local correto do check in feito por atendentes e não há fila. Comento o fato com a atendente ao despachar minha bagagem e ela diz que o povo tem preguiça de ler, pois há placas indicando onde fazer o check in. Falo que há necessidade de um empregado da TAM na entrada para evitar isto. Ela diz que tem, mas que ele deve ter saído naquele momento. Voo no horário. Leio jornais antigos, do período em que estava de férias (só leio o Caderno C do Correio Braziliense, a Ilustrada da Folha de São Paulo e os cadernos de turismo de ambos os jornais). Pousamos em Confins no horário marcado. Como estava de mala, preferi pegar um táxi, embora o ponto final do Conexão Aeroporto, o ônibus que serve Confins, seja nas proximidades do hotel onde me hospedaria. O valor do táxi é salgado, um dos mais caros do país (creio que Galeão e Guarulhos tenham preços semelhantes). Pago R$87,00 pela corrida do aeroporto até a Praça da Liberdade, onde está situado o hotel Ibis Liberdade.
Check in no hotel às 17:30 horas. Quarto do hotel padrão, como em qualquer Ibis no mundo. Hotel completamente lotado.
Ligo para meu amigo que viajou comigo para Fortaleza, pois já havíamos combinado encontrar velhos e bons amigos e amigas na noite de sexta-feira em um dos bares participantes do 10º Comida di Buteco. Ele confirma o local: Agosto Butiquim, no bairro Prado. Vou rever o bairro onde morei por mais de vinte anos. O horário combinado é 19:30 horas, pois a notícia que se tem é a lotação de todos os 41 bares que participam do festival.
Saímos do hotel às 19 horas e, lembrando dos velhos tempos em BH, atravesso a Avenida João Pinheiro, bem em frente ao hotel, e pegamos o ônibus Prado-Anchieta, no sentido Prado. Que diferença pegar um ônibus em BH se compararmos ônibus em Brasília ou Rio de Janeiro. O coletivo é muito limpo e sempre parece ser novo. Pagamos R$4,60 por duas passagens. Vou mostrando, no caminho, alguns prédios e locais do centro da cidade. Eis que entra no mesmo ônibus uma amiga que também se encontraria conosco mais tarde. Pura coincidência. Descemos em frente ao Clube dos Oficiais da Polícia Militar, clube que frequentei durante muitos anos, onde aprendi a nadar e para o qual competia nas provas de natação no Estado. Subimos cinco quadras a pé, conversando ao telefone com outro amigo, o que mais posta comentários neste blog, explicando para ele como chegar ao bar.
Agosto Butiquim lotadíssimo. Havia espera para sentar nos bancos onde pessoas aguardavam mesas dentro do bar. Coloquei meu nome na lista de espera, solicitando mesa para oito pessoas. Eram 19:40 horas. O primeiro a chegar, de táxi, foi minha companhia de viagem de férias. Também esperando local estavam dois conhecidos dele, que logo se juntaram a nós. Conversamos um tempo, sempre com a sensação de que a demora seria grande. Meu amigo consulta seu iphone e verifica que há outro bar participante do festival nas proximidades. Ele e seus conhecidos resolvem andar até lá para ver a situação. Eu e meu companheiro ficamos, esperando os demais, já que um de nossos amigos não possui celular para avisar sobre mudanças de local. ele liga, rindo muito, pois o tal bar nas proximidades tinha pegado fogo. Decide voltar e esperar conosco, sem seus conhecidos. Pedimos, pelo menos, um banquinho e nada. Meu companheiro verifica que um casal se prepara para pagar a conta, pois desistem de esperar e nos posicionamos perto do banco deles. Conseguimos nos sentar. Já havia se passado quase uma hora de espera em pé. Sentados, pedimos as primeiras bebidas. Dois amigos, que viveram cinco anos nos Estados Unidos, chegam de carro. O amigo sem celular chega, explicando que minhas orientações para acertar o bar foram ótimas. A primeira amiga chega. Já éramos sete, com apenas dois bancos. Fazíamos um rodízio. Por fim, a amiga que encontramos no ônibus também chega. Os oito amigos estão reunidos depois de muitos anos. O papo é ótimo e a cerveja não para de secar nos copos (menos no meu, pois odeio cerveja. Bebia somente refreigerante light neste momento). Ainda do lado de fora, um dos amigos diz que uma mulher se parece com uma conhecida de Caeté (na verdade, ex-namorada). Todos aqueles presentes que moraram em Caeté (quatro ao todo), concordam com ele. Ao chegar perto, verificam que é a própria. Também lembro dela, pois há anos atrás fui a um show dos Titãs e meu amigo a namorava (o amigo que viajou comigo para o Ceará, que depois se assumiu gay). Foi um reencontro e ela disse, hilariamente, que meu amigo estava fantasiado de homem, de macho. Conseguimos uma mesa dentro do mar somente às 22:30 horas e logo pedimos o tira-gosto que concorre ao festival: Dona Berinjela e Seus Dois Quitutes, ou seja, cubos de carne marinados, berinjela crocante e bolinhos de angu com taioba, ao molho Vadinho. O petisco é delicioso. Preferi a berinjela crocante. Crocante por fora e quase desmanchando por dentro. Os bolinhos de angu recheados de taioba também são ótimos. A carne é dispensável. Peço um caipiroska e não entendem. Lembro-me que estou em BH e altero o pedido para caipivodka, perguntando quais as frutas. A garçonete responde que maçã com gengibre. Acho estranho para uma vodca, mas peço para experimentar. A bebida chega e a surpresa, nada de maçã e nem de gengibre, apenas a clássica combinação com limão. Bebo assim mesmo. Todos já conversam alto devido a um sem número de cervejas. Meus amigos beberam todas as marcas disponíveis no bar, pois sempre a marca que estavam bebendo terminava. Realmente é um sucesso este festival. Chegou a hora da votação. Preencho a cédula concedendo nota máxima para o tira-gosto. Meu amigo blogueiro diz para mim que está chocado, pois ele acaba de descobrir que meu companheiro não gostava dele e que apenas de janeiro para cá, quando conversaram sobre teatro, passou a gostar. Eu quero ir dançar, meu companheiro não, meu amigo e companhia de férias topa. A conta chega, pois o bar está para fechar. Antes disto, o pessoal ainda come um outro tira-gosto, com giló. Cinco horas de bar, muita cerveja e a conta dá R$197,00. Cada um paga R$25,00. Diversão barata esta. Saímos e nos despedimos, combinando outros encontros e viagens. Pedimos ao pessoal do bar para chamar três táxis. Eu e meu companheiro voltaríamos para o hotel. Enquanto esperávamos, meu amigo convence meu companheiro a irmos dançar. Acho ótimo e fomos para o Gis Clube, uma boate gay no Barro Preto, bem próximo do bar que estávamos. Entramos na boate por volta de uma hora da madrugada, já sábado em BH. A galera está começando a chegar. A boate, ou clube como gostam de chamá-la, tem duas pistas de dança. Uma em baixa, somente com música mecânica, com predominância do eletrônico. No andar superior, um pequeno palco e show de uma cantora mineira com sucessos do pop rock nacional, com predominância das cantoras brasileiras (por motivos óbvios). A parte de cima está mais animada. Ficamos ali dançando um pouco. Meu amigo desce para fazer um reconhecimento de área. Volta em cinco minutos dizendo que Nayla Blizardi (não sei se é assim que escreve) está começando seu show. Descemos. O show é engraçadíssimo e a convidada especial da noite é Marilu Barraginha, que costumava assistir antes de me mudar para Brasília. Rimos muito e ao término do show, resolvemos ir embora, pois o sono batia. O relógio marca 2:10 horas. Meu amigo quer ficar. Pagamos a conta (R$42,00) para dois e pegamos um táxi para o hotel. O motorista corria muito, como todos os motoristas de táxi fazem na madrugada. Em um cruzamento perigoso, quase batemos (neste caso, foi o outro carro, não o táxi, que avançou o sinal, sem a precaução necessária). Ao chegar ao hotel, meu companheiro diz ter fome, que não comeu direito no bar. Pede uma lasanha no bar do hotel. Diga-se de passagem, a lasanha é a mesma que compramos congelada em qualquer supermercado e aquecemos no microondas. Enquanto esperamos, uma cena inusitada. Pessoas vestidas para festa, provavelmente de casamento, penso logo, começam a chegar no hotel com cara de cansadas. Mulheres de vestidos longos e estolas de peles (algumas falsas) com chinelos Havaianas nos pés. Crianças no colo, já dormindo. Passam todos por nós em direção aos elevadores. Passados alguns minutos, uma mulher, ainda em vestido de noiva chega. Visivelmente não está passando bem. Tenta subir as escadas que dão acesso ao refeitório, onde é servido o café da manhã do hotel. Sobe dois ou três degraus e vomita. O noivo chega, a pega nos braços, carregando-a para o quarto, desfalecida. Parece que ainda vomita ao esperar o elevador. Damos um tempo. O pai do noivo desce para falar algo sobre estacionar o carro do filho. Vamos para o elevador juntos. Meu companheiro, que adora pagar um mico, comenta que a mulher estava bêbada e devia ter subido vomitando e sujando todo o elevador. O senhor que também ouve, pois está no elevador consoco, fica todo constrangido. Meu companheiro não havia percebido, mais uma vez, a gafe cometida.
No quarto, cansado, ainda ligo o computador, mas tenho preguiça de atualizar este blog. Falo rapidamente com um amigo de Brasília pelo skype e vou dormir.
Conheci o blog de meu amigo: Minha Insensatez. Ótimo. Já sou seguidor desde criancinha...
Música do dia: Simone, cd de 1980, recentemente remasterizado e relançado pela EMI.
Agora, além de de leitor, também personagem.
ResponderExcluirChiquérrimo!!!
Noel, ainda que o endereço seja minhainsensatez, o nomo do blog, na verdade, é só Insensatez.
Que bom que vai voltar outras vezes.
Adorei o encontro.
Abs
Outra coisa:
ResponderExcluirOutra História de Amor - Argentina/1986
Direção: Americo Ortizde Zarate
Elenco:
Arturo Bonin, Mario Pasik, Nelly Prono, Hector Bidonde, Alicia Aller, Roxana Berco
Longa-metragem - 95 min
Col
Abs
Obrigado pela informação de um filme que marcou uma fase da minha vida e pela correção do nome de seu blog. Voltarei em breve. Também adorei nosso encontro.
ResponderExcluirbjs