Sábado, 21 horas - Espaço Brasil Telecom. O show de Mariana Aydar começa pontualmente. O teatro ainda está com mais da metade das cadeiras vazias. Há um alvoroço pelo lado de fora. O brasiliense tem mania de chegar atrasado em shows e peças de teatro. Sentei na última fileira, mas como o teatro é pequeno, de qualquer lugar a visão é ótima. Segunda música e o povo entrando. Terceira música e o povo entrando. Assim é na quarta, na quinta e enfim, sexta música, vinte minutos de show e os últimos ainda tentam se localizar no teatro semiescuro, a esta altura, totalmente lotado.
Parabéns para a Mariana e para a produção pela pontualidade. Para os que chegaram atrasado (alguns chegaram em tempo, mas não se sabe porque ficaram no hall de entrada do teatro, mesmo o sinal tendo tocado pela terceira vez, sinal de que o "rei" está pronto para ver o espetáculo), espero que seja mais educados da próxima vez (uma vez que ao chegar no decorrer do show atrapalham quem está assistindo e aos músicos também).
Vamos ao show: Mariana começou tímida, cantando de olhos fechados, arrumando o ombro do belo vestido que insistia em não ficar no lugar. A presença de palco era pequena. A voz possante tomava conta do teatro. Em alguns momentos, o timbre de voz lembra Vanessa da Mata, mas o repertório é distinto. Ela foi crescendo ao longo do show.
Merece destaque o arranjo e a interpretação de Vai Vadiar, música de Zeca Pagodinho. Totalmente diferente do que conhecemos.
Coincidentemente com a entrada dos últimos retardatários, já na sexta música, há uma mudança radical na presença de palco. Ela preenche tudo, corpo, voz, gestos, alegria.
O show é bonito, exclusivo para a ocasião. Ela mesma anunciou que era o último show da turnê de seu primeiro disco: Kavita 1 e que tinha acrescentado algumas novas músicas. Brasília via e ouvia em primeira mão as músicas do novo trabalho. Aproveitou para informar para os presentes que na próxima semana estaria lançando seu novo disco, com o nome sugestivo de Peixes, Pássaros e Pessoas, música apresentada no desenrolar do show. Também informou que cantaria uma música sua, uma bela balada que trabalha com o tema PALAVRA, integrante do novo trabalho. Cantou também uma música em dialeto caboverdiano que é dançante, mas cansativa (talvez por não entendermos direito o tal dialeto).
Para mais da metade do show, ela comandou a plateia numa linda vocalize na bela música Zé do Caroço (gravada também por Seu Jorge), que para este show ganhou um arranjo um pouco diferente do que na gravação (no cd ela é acompanhada pela voz marcante de Leci Brandão).
Às 22 horas em ponto, com uma hora de espetáculo, ela agradeceu e encerrou o show, tendo apresentado sua banda na última música, a ótima Menino das Laranjas. Como já esperado em todo show, voltou para o bis e emendou mais três músicas, atendendo a pedidos cantou Deixa o Verão e um forró (lembrando seu início de carreira) que colocou vários casais para dançar na frente do palco. A plateia acompanhou a música Deixa o Verão do início ao fim, mostrando que ouve as rádios que tocam música brasileira. Finalizou com Beleza Pura, imortalizada na voz de Caetano Veloso, aqui num arranjo arrojado e dançante.
Fim de show - uma hora e quinze minutos de espetáculo. Vontade de continuar ouvindo a sua voz doce e vibrante. A performance no palco pode ser melhor, talvez falte uma mão de uma direção, mas não atrapalhou o show em si. Espero que novos shows venham a Brasília. Aguardo o novo trabalho. O aperitivo nos mostrado indica que será um cd melhor produzido que o primeiro.
Parabéns para a Mariana e para a produção pela pontualidade. Para os que chegaram atrasado (alguns chegaram em tempo, mas não se sabe porque ficaram no hall de entrada do teatro, mesmo o sinal tendo tocado pela terceira vez, sinal de que o "rei" está pronto para ver o espetáculo), espero que seja mais educados da próxima vez (uma vez que ao chegar no decorrer do show atrapalham quem está assistindo e aos músicos também).
Vamos ao show: Mariana começou tímida, cantando de olhos fechados, arrumando o ombro do belo vestido que insistia em não ficar no lugar. A presença de palco era pequena. A voz possante tomava conta do teatro. Em alguns momentos, o timbre de voz lembra Vanessa da Mata, mas o repertório é distinto. Ela foi crescendo ao longo do show.
Merece destaque o arranjo e a interpretação de Vai Vadiar, música de Zeca Pagodinho. Totalmente diferente do que conhecemos.
Coincidentemente com a entrada dos últimos retardatários, já na sexta música, há uma mudança radical na presença de palco. Ela preenche tudo, corpo, voz, gestos, alegria.
O show é bonito, exclusivo para a ocasião. Ela mesma anunciou que era o último show da turnê de seu primeiro disco: Kavita 1 e que tinha acrescentado algumas novas músicas. Brasília via e ouvia em primeira mão as músicas do novo trabalho. Aproveitou para informar para os presentes que na próxima semana estaria lançando seu novo disco, com o nome sugestivo de Peixes, Pássaros e Pessoas, música apresentada no desenrolar do show. Também informou que cantaria uma música sua, uma bela balada que trabalha com o tema PALAVRA, integrante do novo trabalho. Cantou também uma música em dialeto caboverdiano que é dançante, mas cansativa (talvez por não entendermos direito o tal dialeto).
Para mais da metade do show, ela comandou a plateia numa linda vocalize na bela música Zé do Caroço (gravada também por Seu Jorge), que para este show ganhou um arranjo um pouco diferente do que na gravação (no cd ela é acompanhada pela voz marcante de Leci Brandão).
Às 22 horas em ponto, com uma hora de espetáculo, ela agradeceu e encerrou o show, tendo apresentado sua banda na última música, a ótima Menino das Laranjas. Como já esperado em todo show, voltou para o bis e emendou mais três músicas, atendendo a pedidos cantou Deixa o Verão e um forró (lembrando seu início de carreira) que colocou vários casais para dançar na frente do palco. A plateia acompanhou a música Deixa o Verão do início ao fim, mostrando que ouve as rádios que tocam música brasileira. Finalizou com Beleza Pura, imortalizada na voz de Caetano Veloso, aqui num arranjo arrojado e dançante.
Fim de show - uma hora e quinze minutos de espetáculo. Vontade de continuar ouvindo a sua voz doce e vibrante. A performance no palco pode ser melhor, talvez falte uma mão de uma direção, mas não atrapalhou o show em si. Espero que novos shows venham a Brasília. Aguardo o novo trabalho. O aperitivo nos mostrado indica que será um cd melhor produzido que o primeiro.
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