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sábado, 25 de abril de 2009

SABADÃO


Restaurante Graciliano - Belvedere

Acordamos tarde, já passavam das 10 horas. Café da manhã no hotel. O salão do café funciona no segundo piso da casa tombada pelo patrimônio histórico. A casa, mesmo com as modificações internas, continua linda. A casa funciona como a recepção do hotel. Os quartos ficam em um prédio, construído na parte de trás, onde outrora fora o pomar, o quintal, em uma época que as tradicionais famílias mineiras moravam em palacetes na região. Combinamos de almoçar com amigos, diferentes dos que saímos na noite de sexta-feira. O local escolhido foi o restaurante Rancho do Boi, numa região lindíssima de BH, em um local conhecido como Mutuca. Amigos nos buscam no hotel e vamos direto para o restaurante, onde encontramos mais dois amigos. Restaurante muito cheio, fila de espera. Oito mesas à frente. Meu companheiro aprecia as montanhas de Minas. A vista é privilegiada. Decidimos procurar outro restaurante, pois já passam de 14 horas. O novo local escolhido é Lagoa Seca, próximo ao BH Shopping. A idéia é conhecer um novo restaurante na região. O restaurante se chama Megusta. Cara de bistrô, simpático, mas pequeno para abrigar seis pessoas em uma mesa. Resolvemos ir a pé a um restaurante já conhecido dos amigos, Graciliano. O restaurante faz a linha self-service a quilo, mas com uma proposta bem elaborada, com decoração contemporânea. Devido ao adiantado da hora, a comida já está remexida e não há reposição dos pratos. De qualquer forma, muita opção para quem está em dieta, com uma excelente variedade de saladas. O risoto de polvo estava saboroso. Ficamos por uma hora e meia. Já havíamos combinado de ir ao cinema, onde encontraríamos mais um amigo. O filme escolhido é Evocando Espíritos, em cartaz no Cinemark do Pátio Savassi Shopping. Fomos de carro com os amigos que encontramos no Rancho do Boi, pois os que nos buscaram no hotel precisavam passar em um açougue e na casa deles. Todos se encontrariam mais tarde. Enquanto aguardamos, sentamos e batemos papo em um dos cafés do shopping, Cappuccini. Às 17:40 horas, todos se encontram na porta do cinema e vamos ver o filme. Um dos amigos sai em uma das primeiras cenas. Não gosta de filmes que tenham mortes violentas. Não seria o caso ao final do filme, mas ele preferiu não arriscar. O filme Evocando Espíritos (The Haunting in Connecticut), cuja direção é de Peter Cornwell, é baseado em uma história real e tem a história muito arrastada na sua primeira metade. A ação mesmo ocorre da metade para o final, com necessidade de solução de todos os mistérios em ritmo frenético. As cenas de suspense são previsíveis. Diria que vários elementos estão presentes: drama, no qual um filho está à beira da morte, desenganado com um câncer, remetendo aos filmes com estas caracterísitcas que fizeram relativo sucesso na década de setenta (alguém se lembra de um famoso que tinha uma música melosa como tema, cantada por John Denver?). Também tem suspense, na linha Psicose (há até uma cena de chuveiro, com uma mocinha se banhando). Também terror, com espécies de mortos vivos em cena. Elementos de filmes como Os Outros, de Alejandro Almenebar também presentes. Enfim, uma colagem de vários tipos. Assim, o filme acaba não agradando a quase nenhum apreciador dos gêneros citados. Apesar disto tudo, meus amigos que ficaram até o fim do filme gostaram. Eu daria nota 4. Fim de filme, novo amigo quer nos ver. Esperamos alguns minutos e ele chega. Conversa rápida e todos vamos embora. Combinamos um jantar para 22 horas.
Jantamos em um restaurante japonês no bairro de Lourdes, chamado Udon. As entradas, shimeji assado em alumínio e gioza estavam deliciosos. Confirmando que meu paladar se alterou em relação ao maracujá, bebi duas caipisakês desta fruta. Na mesa se sucederam caipisakês de morango, uva, abacaxi e lima. Os pratos principais tinham uma bela aprensentação e o combinado de sushi, sashimi que compartilhei com dois amigos na mesa estava delicioso, com exceção do haddock defumado (não sei explicar, mas tenho uma sensação ruim em relação a este peixe). Ficamos batendo papo até uma hora da manhã na mesa do restaurante. O establecimento é relativamente novo na cidade e já tem uma grande clientela, pois estava lotado o tempo todo. A culinária japonesa é muito querida em BH.
Final de sábado e, assim como na sexta, dia dedicado a rever amigos. Saudades de morar em BH...

Música do dia: para entrar no clima, música mineira - 14 Bis, especialmente a música Bola de Meia Bola de Gude (adoro a versão com Zezé Motta).

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