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domingo, 5 de abril de 2009

DOMINGÃO

Domingo, sétimo dia da dieta. Acordo cedo e vou para balança, peso e felicidade, em seis dias completos, 3,5 kg já se foram. Ainda há muito chão pela frente.
Resolvemos passar o domingo em casa. Mesmo sabendo que hoje, 05 de abril é dia mundial da atividade física. A chuva continua a cair em Brasília. Resolvi atualizar o fotoblog da Confraria Vinus Vivus. Para tanto, tirei as fotos das garrafas e suas respectivas rolhas. Coloquei as garrafas de molho para retirar o rótulo. Baixei as fotos para o computador e imediatamente fiz o upload para a página do fotoblog, hospedado no UOL. Escrevi as legendas das fotos, atualizei a planilha com todos os vinhos já degustados em três anos de confraria (completados no dia 01º de abril). Enviei e-mail a todos os confrades comunicando a atualização e anexei a referida planilha.
Meu companheiro ficou na cozinha preparando o nosso almoço e aproveitou o tempo para colocar roupa na máquina (afinal ainda estamos sem nossa empregada e contamos apenas com uma faxineira semanalmente, às segundas). O almoço foi uma belíssima lasanha ao sugo. Vale 95 pontos em minha dieta.
A tarde foi dedicada a atualizar fotos no meu novo notebook, ouvindo músicas de Cássia Eller.
Às 19 horas estávamos sentados no teatro do CCBB-DF para assistirmos a peça Medida por Medida, de William Shakespeare. Tradução de Bárbara Heliodora e direção de Gilberto Gawronski. Como em 1604, época em que a peça foi escrita, a encenação conta apenas com atores, inclusive nos papeis femininos. O elenco conta com Luís Salém, Ricardo Blat, Nildo Parente, Alcemar Vieira, Celso André, Gustavo Wabner, Sérgio Maciel, Rafael Leal, Gilberto Gawronski, Tatsu Carvalho, Murilo Fontes, Wallace Lima e participação especial de Rodolfo Bottino. Há uma mistura de elementos pop com o texto clássico de Shakespeare. Músicas desse universo pop (Maddona, Cyndi Lauper, Queen, Michael Jackson, George Michael, entre outros) e elementos de circo (fitas), com figurino realçando sempre o membro viril dos personagens masculinos e grandes adereços nas cabeças das personagens femininas e masculinas. A interpretação afetada dos atores torna engraçada a peça desde os primeiros minutos. Houve erros dos atores, mas todos se saíram bem com pequenas improvisações, fazendo com que a plateia (teatro lotado) se acabasse de rir. A peça transcorre bem em uma hora e meia, embora haja discrepâncias nas interpretações. Ricardo Blat parece preso, não consegue se soltar. Já Luis Salém, como o Duque e o falso frade, Sérgio Maciel como Isabela, a virgem donzela e Celso André, com um afetadíssimo Lúcio, com direito a nádegas de fora, estão impagáveis. No frigir dos ovos, a plateia saiu com ar de satisfação e comentando bastante a interpretação dos atores e os elementos pop acoplados ao universo shakespeareano.

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