Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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domingo, 19 de abril de 2009
MAIS DO MESMO
Madrugada sem dormir direito. Manhã ensolarada. Descemos para tomar café por volta de 9:30 horas do domingo. Parece fim de feira. Não há mais nada no buffet. Como uma salada de frutas, como em todas as outras manhãs anteriores e subo para dormir novamente. Consigo dormir até 13 horas, quando meu amigo me chama para resolvermos nossa vida dominical. Não há alternativas: barraca de praia. Arrumamos, protetor solar no corpo e táxi para a Praia do Futuro, exatamente no reduto gay do pedaço, a Barraca Cabumba. Valor da corrida, com bandeira dois, R$20,00. A barraca está lotadíssima, mas conseguimos uma mesa coberta na areia. Vemos vários rostos que estavam na boate na noite anterior. Todos frequentam os mesmos espaços. Alguns gringos estão perto de nós, assim como dois nativos que estão de cuecas, mas achando que abafavam com o modelito. A música éclética. Bate um tédio total. A mesmice me aborrece. Creio estar perdendo meu tempo. Ficamos assim, sem comer nada (apenas um barra de cereais que havia levado) durante todo o tempo que ficamos por lá. Às 17 horas, deixamos a mesa na areia, pagando as contas, que são duas, a do coco, R$4,00 e a das bebidas, R$10,90. Fomos nos sentar em outra mesa, desta vez fora da areia. Apenas mais meia hora e uma caipiroska de maracujá para cada um (feita com suco de fruta, nem de longe se pode comparar com as que bebemos em Jeri). Pedimos a conta. R$10,00. Há um enorme desce e sobe para o mar. Esquisito demais. Todos vestidos, apenas para passear para lá e para cá, desfilando os assessórios, especialmente óculos de sol, colares, máquinas digitais e bonés. Nos pés uma quase onipresença de Havaianas. Saímos da barraca e não há táxi. Meu amigo não quer caminhar em direção à Crocobeach, com medo de assaltos. Vamos assim mesmo, pois há várias pessoas caminhando na mesma direção. Poucos passos e um táxi aparece. Estou faminto (só com café da manhã e uma barra de cereais), meu amigo pergunto para onde e digo que podemos descer em Mucuripe e comer uma peixada. Ele disse que prefere algo perto do hotel (claro que entendi perfeitamente a mensagem, novamente sanduíche). Fico puto e falo para o motorista nos deixar no hotel. O valor da corrida é idêntico ao da ida, ou seja, R$20,00. Meu amigo pergunta onde comer e eu digo que não irei a nada perto. Pergunto porque ele tem tanto medo de restaurantes e ele diz que não é o caso. Ele quer comer perto, pois quer ir para a boate Divine, no centro da cidade (para quem estava com medo de andar a pé no calçadão da Praia do Futuro, a coragem é extrema, pois esta boate é bem bagaceira). Digo a ele que não terá minha companhia nesta noite. Subimos. Após tomar banho, ele sai. Desejo boa diversão. Consulto o Guia 4 Rodas. Todos os restaurantes que quero conhecer não funcionam para o jantar de domingo. Resolvo caminhar pelo calçadão da Beira Mar. Caminho por vinte minutos e chego ao Faustino Restaurante, uma filial do famoso restaurante Cantinho do Faustino, duas estrelas no citado guia e considerado pelo mesmo guia como o melhor restaurante do Nordeste. Resolvo conhecer a filial. Ainda é cedo, poucas mesas estão ocupadas às 19:30 horas. Escolho um local sossegado. Vejo o cardápio. Escolho a especialidade da casa, ou seja, comida regional: carne de sol nordestina com baião de dois. As mesas vão sendo ocupadas. O garçon é muito simpático e vendo que estou só, vem conversar comigo. Descubro que o restaurante premiado está fechado para reformas e em breve reabrirá. O prato chega. Muita comida, dá para três pessoas comerem. A carne é super macia, o baião de dois deixou a desejar, com pouco feijão e muito coentro (um horror esta maldita erva). A paçoca é bem feita, mas nada de extraordinário. O café expresso é intragável. Peço a conta, deixo R$81,73 e mais da metade do prato (devido a quantidade). Volto caminhando para o hotel. O sono bate forte. Atualizo este blog.
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