Pesquisar este blog

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

ARGENTINA - DIA 1 - PARTE 1 - AEROPORTOS


Meu refrigerante preferido na Argentina

Enfim, férias. Comecei 2022 de férias no trabalho. Viagem programada para a Argentina.

02/01/2022 (domingo) - eu e Gastón levantamentos cedo, tomamos um reforçado café da manhã, um bom banho, arrumamos, demos comida e água para os cachorros (que ficariam com nossa diarista), checamos se faltava alguma coisa para levar. Tudo certo. Olhei pela janela e vi que o táxi da Coopertramo já estava parado em frente ao prédio. Eram 09:30 horas. A hora combinada era 10:00 horas. Sempre pontuais.

Descemos com as malas perto de 10:00 horas. O motorista era um senhor de uns 70 anos. Ajudou-nos a colocar as malas no bagageiro do carro, colocou a máscara, assumiu o volante e seguimos para o aeroporto de Confins. Eu estava com uma máscara cirúrgica por baixo e uma de tecido por cima. Como era domingo, o trânsito estava maravilhoso. Pedi para desligar o ar condicionado, indo de janelas abertas. O tempo estava nublado, mas sem chuva. Chegamos no terminal de embarque do BH Airport às 10:45 horas. Paguei a corrida no cartão de crédito, em máquina no próprio carro. Valor: R$ 146,00.

Saímos do carro, indo direto para o balcão da Azul para fazer nosso check in, já que não foi possível fazê-lo pelo aplicativo no celular, pois tínhamos que apresentar a documentação exigida pelo governo argentino para entrada no país. Tinha uma fila de tamanho razoável, mas tínhamos tempo, pois o voo era às 13:05 horas. Apenas três guichês estavam funcionando, um para as prioridades por lei, outro para os clientes premium da companhia aérea e outro para os demais passageiros. Estávamos nesta última fila. Quando éramos os próximos a ser atendidos, a atendente do balcão dos clientes premium nos chamou. 

No balcão, ela pegou meu passaporte e o RNE de Gastón e, ao ver que nosso destino final era Buenos Aires, pediu para a gente esperar atrás de uma mulher que também faria um voo internacional, pois ela era nova e não sabia fazer os procedimentos para nosso voo. Dissemos que não iríamos sair do balcão, pois ela nos chamou quando seríamos atendidos normalmente, que não faríamos nova fila. Ela pediu ajuda para a colega do lado, mas obteve uma resposta ríspida, dizendo que estava fazendo um procedimento para o Canadá, que era muito mais trabalhoso do que o para a Argentina. Seguimos no propósito de ficar no balcão, quando ela saiu com nossos documentos em busca de ajuda. Retornou com uma colega que iria abrir um outro balcão, mas antes iria ajudá-la no nosso check in. Essa nova atendente entregou o RNE de Gastón, pedindo o passaporte ou o DNI (identidade argentina) dele. Gastón afirmou que o RNE era um documento de identidade válido, mas a atendente disse que só poderia fazer o check in com passaporte ou DNI, explicando que o RNE era válido no Brasil. Gastón contra argumentou, explicando que tinha viajado para a Argentina em novembro, usando aquele RNE para fazer o check in. Um bate boca se seguiu entre os dois. Eu, então, perguntei a ele se estava com seu DNI. Resposta afirmativa. Gastón entregou o documento argentino. Os ânimos se acalmaram.

No balcão, elas pediram o certificado de vacinação contra a covid 19 e o teste negativo RT-PCR. Entregamos os impressos. Os dados foram colocados em nossa reserva. Pedimos para marcar os assentos juntos, pois o avião era configurado com dois assentos de cada lado. Ela perguntou se poderia ser na saída de emergência. com o que concordamos. Mesmo com uma mala de mão, preferi despachá-la, pois teria que esperar, de qualquer forma, a mala de Gastón no aeroporto de Buenos Aires. Minha mala pesou 10 quilos, enquanto a de Gastón pesou 18 quilos. Malas etiquetadas e despachadas direto para Buenos Aires, mas não foi possível fazer o check in do voo Guarulhos-Aeroparque, pois o sistema não permitiu. Tínhamos que nos apresentar no balcão de check in da Aerolíneas Argentinas em Guarulhos. Assentos 13C e 13D. Agradecemos em clima super cordial. Nem parecia que tivemos momentos de tensão no balcão da Azul.

Fomos direto para a sala de embarque. Em Confins, por causa da pandemia, suspenderam temporiamente a necessidade de apertar um botão para escolha aleatória de inspeção. Passamos pela catraca de leitura do cartão de embarque, indo direto para o controle do raio X, onde passamos sem problemas. Como houve a demora no check in, já estava quase na hora do embarque, que estava previsto para 12:25 horas.

Troquei as minhas máscaras, colocando uma do tipo NK95, mais eficiente para proteger boca e nariz, especialmente em locais fechados, com gente muito perto uma da outra, que é o caso de um avião.

Caminhamos até o portão de embarque, onde já havia se formado fila para entrar. Esperamos nosso grupo ser chamado (grupo 4 no cartão de embarque). Dentro do avião, com as mochilas acomodadas no bagageiro, nos acomodamos em nossos assentos, quando descobri que o encosto não rebaixava. Vingança das atendentes, pensei logo. Mas era um voo curto, de apenas uma hora. Não iria fazer falta.

O voo transcorreu sem turbulências, apenas uma leve quando saímos de Confins. Não houve serviço de bordo por causa da pandemia. O avião pousou em Guarulhos no horário previsto, às 14:10 horas, mas a Azul pousa no antigo terminal, o Terminal 1, onde não há pontes de desembarque. O avião parou em frente ao local onde ficam as esteiras de bagagem. Era necessário pegar um ônibus gratuito com destino ao Terminal 3, área internacional do GRU Airport. O ônibus para do lado de fora do Terminal 1, onde já havia gente o esperando. Fizemos fila, mas tem gente que se faz de sonsa, chega com malas e ignora a fila. O ônibus demorou 15 minutos para chegar. Já tinha gente dentro, pois ele vinha do Terminal 2. Mas foi tranquilo entrar. Preferimos fazer o trajeto em pé dentro do ônibus.

No Terminal 3, a primeira coisa que fizemos foi verificar onde era o check in da Aerolíneas Argentinas, mas como não há balcão fixo para as companhias, os passageiros só sabem quando inicia o atendimento. Perguntamos a um empregado do aeroporto o horário em que iniciava o atendimento, obtendo a resposta de que os balcões abriam para check in três horas antes do início previsto para o voo. No nosso caso, às 16:00 horas. Não eram nem 15:00 horas. Resolvemos almoçar, descendo a escada rolante. No caminho, vimos uma fila surreal de passageiros para fazer o teste rápido de covid 19.

Almoçamos no Terminal 3, na Pizza Hut. A pizzaria tem um serviço de buffet livre de pizzas e saladas. Escolhemos a mesa que ficava perto do buffet. Tinha que pagar antes de se servir. Gastón foi pagar, enquanto eu ficava na mesa. Cada um escolheu um refrigerante para beber. No meu caso, Guaraná Antarctica Zero. No balcão, um empregado da pizzaria indicava que era necessário usar luvas de plástico descartáveis para se servir. A todo o momento, ele repreendia alguém pelo uso correto da máscara. Comi apenas pizzas, três fatias. Pelo almoço, pagamos R$ 105,60, no débito. Ficamos na Pizza Hut até 15:40 horas.

Subimos novamente para o piso do check in, quando vimos que os balcões de atendimento da Aerolíneas Argentinas estavam abertos. Ainda não tínhamos ideia da tensão pela qual iríamos passar.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário