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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

ARGENTINA - DIA 2 - BUENOS AIRES - PARTE 1

03/02/2022 (segunda-feira) - despertei às 08:15 horas, mas só levantei às 09:00 horas, pois queria aproveitar mais a cama, que estava ótima. Tive uma bela noite de sono.

Assim que levantamos, descemos para o café da manhã, servido no mezanino do hotel. Há mais de um ambiente para ficar. Escolhemos o que fica mais próximo da sacada, dando para ver todo o lobby do hotel. O café da manhã é em sistema de buffet. Nenhuma regra aplicada para a Covid 19, a não ser as já habituais: máscara tapando boca e nariz quando não estiver sentado na mesa e álcool em gel disponível em todas as mesas. O buffet não era farto em variedade, mas era honesto, tendo opções de pães doces e salgados, frios, suco de laranja, café, leite, chá, biscoitos, bolos, medialunas, geleia, mel, manteiga, e algumas frutas, entre elas, pomelo, que adoro. Tomamos nosso desjejum tranquilamente, ficando no local até por volta de 10:00 horas, quando retornamos ao nosso quarto.

Marta, minha cunhada, irmã de Gastón, iria nos encontrar perto do hotel. Ela avisou por mensagem quando estava dentro do metrô. Combinamos como ponto de encontro a saída da estação de metrô Uruguay, que fica a duas quadras do Huinid Obelisco Hotel. Fazia um calor infernal. Às 10:45 horas nos encontramos. Ela tinha acabado de comprar remos para caiaque. Voltamos ao hotel para ela guardar os remos no nosso quarto. Aproveitamos para pedir, na recepção, para fazer a arrumação com troca de toalhas.

Voltamos para a rua. Primeira parada seria no Banco Piano (calle San Martin), onde sempre faço câmbio quando estou em Buenos Aires. Fomos caminhando, sempre pela Avenida Corrientes, em direção a Puerto Madero, mesmo com o sol a pino. Pelo menos, o caminho é reto, sem subidas. No trajeto, parava para tirar fotos dos edifícios que estava cansado de tanto ver, assim como do Obelisco que fica no cruzamento da Corrientes com a 9 de Julio. Ao chegar no banco, o vigilante nos pediu para tirar o chapéu e pegar uma senha. Esperamos em pé, mas foi super rápido nos chamarem. Somente Gastón foi ao guichê, falou o que queria, recebeu uma nova senha e fomos para o fundo do banco, onde ficam as cabines de atendimento. Estava bem vazio, diferente das vezes em que lá estivemos em viagens anteriores. Nem bem sentamos, o número da senha de Gastón apareceu no visor, indicando a cabine. O câmbio era pior do que na noite anterior no aeroporto. Lá, pagaram ARS 17,70 por Real, enquanto no Banco Piano, a cotação foi de ARS 17,00 por Real. Eu insisti para trocar R$1.000,00, pois iríamos no dia seguinte para outra cidade e não tinha conhecimento se seria fácil fazer câmbio. Saímos do banco com ARS 17.000,00.

Como já era hora de almoçar, pois passavam das 12:00 horas, resolvemos caminhar pela Avenida Corrientes, no caminho inverso ao que fizemos, parando em algum local para comermos. Quando entramos na avenida, uma série de pessoas chamando para fazer câmbio. Gastón comentou que não gostava de trocar dinheiro na rua, pois o dinheiro poderia ser falso. No entanto, ao passar na porta de uma casa que vendia e comprava ouro, um jovem sentado do lado de fora perguntou se queríamos fazer câmbio. A loja é minúscula. Gastón entrou e saiu dizendo que pagavam ARS 35,00 por Real, ou seja, mais do que o dobro que o banco nos pagou. Para testar, resolvemos trocar R$ 100,00, recebendo ARS 350,00.

Tenho um lema de turista: nada de chorar pelo leite derramado. Seguimos em frente.

Paramos no Milanga & Co para almoçar. Eram 12:40 horas.

Restaurante: Milanga & Co.

Endereço: Avenida Corrientes, 920, esquina Suipacha, Microcentro, Buenos Aires, Argentina.

Instagram: @milangaco

Data: 03/01/2022 (segunda-feira) - almoço.

Especialidade: sanduíches de milanesa.

Tempo no local: cerca de uma hora e meia.

Valor pago: ARS 1.525,02, com cartão de crédito (na conversão para o Real ficou, já com o IOF incluído, R$ 92,66). Valor para três pessoas.

Serviço: não há serviço de mesa. Cardápio disponível no balcão de atendimento, bem como virtualmente, com acesso por QR Code. No balcão, o cliente faz o pedido, paga e espera chamar seu número. É como um fast food de sanduíches de milanesa, uma paixão portenha. Chamaram nosso número bem rápido.

Curiosidades: há outra unidade no bairro Palermo.

Ambiente: loja ampla, com decoração que lembra lanchonete, mas com pegada moderna. Parede de concreto aparente, piso quadriculado de branco e preto, luminárias retrô nas mesas e acima do balcão de atendimento, bancos feitos com tiras de madeira para as mesas e banquetas cobertas com napa vermelha para o balcão comedor. O balcão de atendimento tem vidrotil na parede inferior e metal recobrindo a bancada. Em tempos de pandemia, recipientes com álcool gel disponíveis por todo o restaurante. Há mesas na calçada em frente, cobertas com ombrelones, mas com o calor que fazia na cidade, todos queriam ficar em ambientes climatizados.

A experiência: eu e Gastón resolvemos dividir um único sanduíche, o super combo completo de carne (pão tipo ciabatta, milanesa de carne bovina, alface, tomate, presunto, queijo, ovo frito e molho da casa), enquanto Marta pediu o combo hot clásico pollo (pão de hamburguer, milanesa de frango, alface, tomate e molho da casa). Os combos incluem o sanduíche escolhido, um refrigerante e porção de batatas fritas. Para beber, eu fui de Seven Up pequena light, Marta, uma água saborizada de pomelo média e Gastón pediu uma jarra de um litro de Terma de limão (uma bebida sem álcool à base de ervas). O nosso sanduíche era enorme. Veio dividido em duas partes iguais. Bonita apresentação, dando vontade de abocanhar logo. Milanesa muito macia, super crocante por fora. Estava fresca e muito saborosa. As batatas fritas me lembraram as do McDonald's, frescas, crocantes por fora e macias por dentro. Experimentei a tal da terma, achei doce demais, lembrando-me da soda italiana, mas sem gás.

Saímos do restaurante às 14:05 horas, seguindo para o hotel. Antes, porém, paramos no Carrefour Express da Avenida Corrientes para comprar algumas coisinhas. Enquanto eu e Marta ficamos na porta, mas do lado de dentro, aproveitando o ar condicionado, Gastón entrou para comprar uma garrafa de água sem gás Glaciar de 2,5 litros com baixo teor de sódio, uma caixa de suco de Pomelo Citric de 1 litro e um Halls de mel com menta, pelo que pagou, em espécie, ARS 344 (algo como R$ 9,80 no câmbio da rua).

De volta ao hotel, Marta pegou suas coisas e se despediu, pois tinha que pegar transporte público para voltar para sua casa e queria evitar o horário de rush.

Eram 14:45 horas quando entrei no quarto do hotel novamente. Cansado e com calor. Deitei e dormi.

Somente às 19:00 horas saímos do quarto. Fomos para o lobby do hotel esperar nossos amigos Emi e Rogério que já tinham avisado por WhastApp que estavam no táxi a caminho do hotel.

Eles chegaram, fizeram o chek in, pagaram e foram para o quarto. Nós fomos com eles. Estavam no 8º andar. Eles queriam sair imediatamente para comer alguma coisa. Nós queríamos lanchar. Juntou a fome com a vontade de comer. Saímos em direção à Avenida Corrientes.

Continua...

2 comentários:

  1. Já viajei umas 15 vezes para a Argentina. Sempre faço câmbio na Lavalle. Nunca tive problema de cédula falsa. O segredo é sempre ir numa loja física e fazer lá Sempre com notas de 100 reais, que a cotação é maior.

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  2. Obrigado pela informação Fernando. Agora vou fazer assim também.

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