Criada por Israel Adrián Caetano e Sebastián Ortega. Tem no elenco Juan Minujín (Miguel), Nicolás Furtado (Diosito), Claudio Rissi (Borges), Martina Gusman (Ema), Gerardo Romano (Antín) e Abel Ayala (César).
Miguel é um policial infiltrado em uma penitenciária com presos de alta periculosidade. Seu objetivo é investigar o sequestro orquestrado por uma facção de dentro da cadeia. Este é o mote da primeira temporada, mas há muitas reviravoltas no roteiro, até em relação ao policial infiltrado. Uma temporada é dedicada a acontecimentos anteriores à primeira temporada.
Atores excelentes, especialmente Nicolás Furtado (Diosito), que se transformou fisicamente para compor seu personagem, e Gerardo Romano (Antín), que dá vida a um diretor de penitenciária corrupto, sem escrúpulos, irônico e muito desbocado (é bom para aprender xingamentos argentinos).
A série, além de ser uma trama policial, trata de temas comuns aos países da América Latina, como o tratamento humanitário dos presos, a necessidade de um trabalho para reinserção social de quem sai da prisão, os encontros amorosos atrás das grades, as relações de rivalidade e dominação das facções, o comércio ilegal de drogas dentro da cadeia, o comando de crimes e ilícitos que ocorrem fora da prisão, mas, principalmente, a corrupção dos agentes penitenciários e o dirigente maior. Resquícios da ditadura militar argentina também ecoam no roteiro, particularmente na quarta temporada.
No aguardo da quinta temporada, que segundo o aplicativo TV Time, virá.
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