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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

ARGENTINA - DIA 4 - FEDERACIÓN - PARTE 2 - NOITE DE PÉSSIMA EXPERIÊNCIA GASTRONÔMICA

05/01/2022 (quarta-feira).

Para sair do Parque Termal, utilizamos a outra portaria, por onde não entramos. Em frente, do outro lado da Avenida Entre Rios, há um comércio que fica movimentado quando os parques fecham. No caso do Parque Termal, às 20:00 horas (o Parque Aquático fecha às 17:00 horas).

No comércio há bares, restaurantes, lojas de produtos típicos argentinos, com destaque para os produtos da região, artesanato, arcades, vinotecas, e lojinhas de souvenir. Em muitas delas há placas informando que vendem suco de laranja espremido na hora. No café da manhã, Gastón tinha comprado um suco desses e gostamos muito. Parei em uma loja pequena, levando duas garrafas de suco de um litro cada uma, o que me custou ARS 400 (R$ 11,43), pagos em espécie.

Seguimos caminhando pelo comércio, pois Emi e Rogério queriam comprar vinhos para tomar no hotel. Entramos em umas cinco lojas e todas indicavam uma que ainda estava fechada. Abriria por volta das 19 horas. Seguimos a pé para o hotel, onde tomei um super banho, coloquei uma roupa confortável, deitei e dormi (efeito dos remédios que tomo somado aos banhos de piscina termal que tomei durante o dia). Nem vi Gastón chegar (ele ficou no parque até ele fechar). Acordei por volta de 22:00 horas. Troquei de roupa, entramos no carro e saímos para jantar. Não tínhamos escolhido nenhum local específico. Voltamos para as imediações dos parques aquáticos, onde tínhamos visto uma série de restaurantes.

Gastón achou uma vaga ótima para estacionar o carro. Quando desceu dele, foi na frente procurar sua família, que havia saído bem antes da gente do hotel.

Restaurante: Parrilla-Restaurante Destacados.

Endereço: Plaza Seca E3206, Federación, Entre Rios, Argentina.

Data: 05/01/2022 (quarta-feira) - jantar.

Especialidade: pescados de rio e parrilha.

Tempo no local: 1 hora e 25 minutos.

Valor pago: ARS 4.406,00, com cartão de crédito (na conversão para o Real ficou, já com o IOF incluído, R$ 262,06). Valor para duas pessoas (eu e Gastón).

Serviço: péssimo. Garçons sem máscara falando na cara do cliente, não anotam os pedidos, o que gera erros na entrega dos pratos. Demora na chegada dos pratos à mesa, guardanapos de pano preto (que escondem a sujeira). Até para receber o valor da conta foram lentos.

Ambienteas mesas estão dispostas na área externa do restaurante, protegidas com ombrelones, mas muito agarradas umas nas outras (em tempos de pandemia, nada salutar). Para piorar, uma música ao vivo de gosto duvidoso estava muito alta, impedindo as pessoas de conversar. Há um pequeno bar montado do lado de fora, onde o barman, sem máscara, preparava os drinques.

A experiência
ao sentar, já senti que nossa escolha não tinha sido das melhores. Ficamos ali pelo simples motivo que toda a família de Gastón, que havia saído antes da gente, estava acomodada em uma mesa, onde não havia possibilidade de nos agregar. Ficamos em mesa separada, distante deles. Em Federación, a maioria dos restaurantes tem como chamariz os pescados, fritos e/ou assados. Embora o nome do local indique ser uma parrilha, percebi que a maior parte dos comensais estava comendo peixe frito. Foi a minha escolha, assim como a de Emi e a de Rogério. Gastón preferiu uma parrilla libre (uma espécie de rodízio de churrasco, mas com as carnes vindo em porções) (ARS 1.650,00). Para beber, eu e Gastón dividimos uma garrafa de 2,25 ml de água saborizada de pomelo blanco Sierra de Los Padres (ARS 690,00). Meu prato foi um pacu al limón con papas fritas (ARS 1.590,00), o mesmo pedido por Rogério. Estávamos sem guardanapo. Vi que os garçons dobravam os guardanapos de pano preto quando as mesas ficavam vazias e os recolocavam quando as limpavam, uma verdadeira falta de higiene. Pedi guardanapo de papel, no que fui atendido. A primeira rodada da parrilha de Gastón chegou, e nada de nossos peixes. Quase uma hora depois, depois de algumas reclamações, eles chegaram. Tinham um aspecto horroroso. Trocaram a guarnição pedida por Emi, mas como tinha demorado muito, ele aceitou o que veio, papas fritas, quando deveria ser uma guarnição criolla. As batatas fritas estavam murchas, o peixe quase queimado e sem carne. Rogério praticamente não comeu nada de seu peixe, pois estava bem tostado. Para piorar, Gastón teve que reclamar que a segunda rodada de seu churrasco nunca chegava. A música ao vivo alta demais foi mais um fator negativo do jantar. Pedimos a conta e foi um custo para ela chegar. Deixaram-na na mesa e sumiram. Cobraram ARS 200,00 como cubiertos. Enquanto esperava, vi que o barman abriu uma vasilha com menta e a colocou no nariz de alguns clientes para cheirar. Mais um fato negativo em tempos de pandemia. E nada de virem receber na mesa. Gastón pegou a nota, indo para dentro do restaurante, onde pagou a conta integral. No próximo pagamento, faríamos os acertos com Rogério e Emi. Péssima experiência.

Saindo do restaurante, e já que tínhamos ido de carro, resolvemos dar uma volta pela cidade. A família Almada retornou para o hotel. Eu, Gastón, Emi e Rogério seguimos para a área não turística da cidade, cujo centro, especialmente o comércio da Avenida Entre Rios, me chamou a atenção por ser semelhante ao comércio da Asa Norte, em Brasília, DF.

Fomos até as praias às margens do Rio Uruguay, mas como era tarde da noite, preferimos não descer. Já tínhamos ideia de onde ir no dia seguinte. No caminho de volta, Gastón parou em um quiosque para comprar um maço de cigarro e uma água mineral com gás, garrafa de 1,5 l, pelos quais pagou ARS 400 (R$), em espécie.

Chegamos no hotel no início da madrugada. Foi escovar os dentes, tomar meus remédios, botar um pijama e deitar. Dormi profundamente.

Continua...

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