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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

ARGENTINA - DIA 6 - PARTE 1 - DE FEDERACIÓN A ROSARIO

07/01/2022 (sexta-feira) - acordei cedo, por volta de 06:30 horas. O sol já indicava que seria mais um dia quente. Troquei de roupa, terminei de arrumar a mala para nossa viagem de Federación a Rosario, na província de Santa Fé.

Mais uma vez tomamos café da manhã na copa/cozinha comunitária do hotel, mas nada compramos, pois fizemos um apanhado das coisas que tinham sobrado dos cafés da manhã dos dias anteriores em Federación. Ao final do café, cada um revisou os itens de seus quartos para verificar se nada faltava. Com tudo conferido e guardado nos lugares certos, levamos as malas para o carro. Em seguida, despedimo-nos da Família Almada, pois eles seguiriam viagem para outra cidade na mesma província de Entre Rios, enquanto eu, Gastón, Emi e Rogério iríamos para Rosario.

Saímos do hotel às 10:25 horas. Nossa primeira parada foi em um posto de gasolina YPF, ainda dentro da cidade, para encher o tanque do carro de gasolina, pelo qual pagamos ARS 3.800,00 (R$ 108,57), em dinheiro. Cada casal arcou com a metade do valor.

A distância entre Federación e Rosario é de 410 quilômetros em estrada em ótimo estado, toda duplicada.

No caminho, passamos por dois pedágios, que nos custaram ARS 85,00 (R$ 2,43) cada um, sempre com o pagamento em espécie.

Fizemos duas paradas. A primeira delas em um posto YPF na estrada, onde comprei um refrigerante Paso de Los Toros, sabor pomelo (ARS 120,00 = R$ 3,43), pago em dinheiro, além de irmos ao banheiro. A segunda, já na hora do almoço, escolhemos um lugar na estrada, mas dentro de uma pequena cidade chamada Nogoyá.

O restaurante se chama El Nuevo Establo. Tinha muito carro estacionado em sua porta. Quando nos sentamos, no salão interno, eram 13:55 horas. Todas as luzes estavam apagadas, o que conferia uma atmosfera sombria ao restaurante. Um garçom mal humorado, sem máscara, nos atendeu. Tudo que escolhíamos, ele dizia que não tinha. Enfim, nós quatro conseguimos eleger o mesmo prato, pedindo quatro milanesas de carne com batatas fritas. Para beber, 3 garrafas de águas saborizadas. O restaurante tinha metade de suas mesas ocupadas, a maioria delas ainda sem terem seus pedidos chegado. Imaginei que a demora seria longa. Quando o relógio marcava 14:50 horas, o garçom veio até a mesa para informar que não havia mais milanesas de carne, mas somente de frango, item que ele tinha dito, quando tirou nossos pedidos, que estava em falta. Gastón ficou super bravo e começou a discutir com o garçom, que o mandou à merda, saindo de perto. Gastón levantou e foi atrás, quando um outro empregado, que parecia ser o gerente o atendeu. Ele pagou as águas e saímos sem comer nada, mortos de fome. Total gasto no restaurante foi de ARS 600,00 (R$ 17,14). Outras pessoas também foram reclamar da demora com o gerente. O garçom mal educado não mais apareceu.

Seguimos viagem, tentando encontrar outro local na rodovia para comer. Acabamos por chegar em Rosario, indo direto para o hotel, que Gastón havia reservado via Booking.

Como o hotel não tinha garagem, colocamos o carro em um estacionamento ao lado. Saindo do estacionamento, carregando nossas malas, entramos no Esplendor by Windham Savoy Hotel (San Lorenzo, 1.022). Eram 16:40 horas. Antes de nos dirigirmos ao balcão, um empregado verificou nossa temperatura e apontou um frasco de álcool gel para utilizarmos.

O hotel é antigo, um clássico da cidade, e foi todo reformado quando assumido pela rede Windham.

No check in, descobrimos que o estacionamento tinha convênio com o hotel, podendo pagar as diárias no momento do check out.

Recebemos duas chaves magnéticas para o nosso apartamento, que foi o de número 318. Emi e Rogério ficaram no mesmo andar. O pagamento dos gastos no hotel, incluindo as diárias, seria apenas no check out.

Subimos para o quarto, que era de bom tamanho, com banheiro gigante, boas amenities, ar condicionado funcionando. Nossa vista era para o pátio interno do próprio hotel.

Como a fome gritava, nem troquei de roupa. Foi deixar as malas no quarto, sem abri-las, encontrar Emi e Rogério no lobby do hotel e sair para comer algo. Eu, com um humor pra lá de horrível, disse que não procuraria nenhum lugar, que sentaria no primeiro que visse. Todos concordaram. O hotel ficava em uma esquina. Viramos a esquina à esquerda, caminhamos 100 metros e na outra esquina tinha um pequeno café. Foi ali mesmo que entramos, sentamos e comemos.


Restaurante
: La Favrika del Bajo.

Endereço: San Martin, 510 Rosario, Santa Fé, Argentina.

Instagram: @lafavrikarosario

Data: 07/01/2022 (sexta-feira) - almoço tardio.

Especialidade: cafeteria, com refeição leve e rápida.

Tempo no local: 1 hora.

Valor pago: ARS 1.480,00, em dinheiro (R$ 42,28). Valor para duas pessoas (eu e Gastón).

Serviço: entramos e escolhemos a única mesa para quatro pessoas no salão interno, que não é grande. Foi preciso chamar a garçonete para nos atender. Ao deixar os cardápios, ela informou que a maioria dos pratos quentes não sairia naquela hora, pois eram servidos somente no até às 15:00 horas, horário do almoço. O que poderia ser pedido eram sanduíches frios e quentes, saladas e bebidas. Nada que tivesse que ir ao forno ou em panelas seria preparado. A garçonete, que usou máscara todo o tempo em que lá estivemos, era desatenta, pois ficava sempre de costas para as mesas. Todas as mesas tinham frasco de álcool gel para uso dos clientes.

Curiosidades: esta unidade funciona como um cafeteria. A outra loja é um restaurante maior (Tucumán, 1.816).

Ambientea casa utiliza a calçada para colocar mesas nas duas laterais, já que fica em uma esquina. O lado externo estava cheio, com pessoas tomando café e lendo jornal. Na parte interna, um balcão para rápido atendimento à esquerda de quem entra, e poucas mesas no lado direito, onde ficamos, em mesa mais ao fundo. Nada de sofisticação. Cardápio enxuto. Não havia ar condicionado. As janelas amplas estavam todas abertas.

A experiênciacom a fome que eu estava, escolhi algo mais rápido. Pedi um carlito de pollo (ARS 500,00), sanduíche quente (feito na tostadeira elétrica), feito com pão de miga, recheado com presunto, queijo, frango, ovo cozido, tomate, pimentão vermelho e um toque de ketchup. Gastón fez a mesma escolha, explicando que era um sanduíche típico de Rosario. O que o diferencia é justamente o ketchup no recheio. Para beber, eu pedi um suco de laranja (ARS 200,00) e Gastón um Seven Up sem açúcar (ARS 170,00). O carlito era enorme. Veio cortado em seis pedaços, o que facilitou na hora de comer. Eu preferi usar as mãos, devidamente higienizadas com álcool gel. O sanduíche estava com bela coloração dourada, sinal de que o tostado estava no ponto certo, exalando um ótimo aroma. A crocância do pão casou muito bem com a umidade do recheio, que era bem farto. Gostei do que comi.

Continua...


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