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sábado, 12 de fevereiro de 2022

ARGENTINA - DIA 3 - DE BUENOS AIRES A FEDERACIÓN

04/01/2022 (terça-feira) - o relógio nos despertou às 07:00 horas. Descemos, em seguida, para tomar o café da manhã no hotel, junto com Emi e Rogério. Foi um café bem rápido. Gastón, Emi e Rogério saíram logo após o café da manhã para fazer câmbio. Gastón os levou para a casa de câmbio na Avenida Corrientes, onde eles trocaram dólares e Gastón mais R$ 500,00, pelo que recebeu ARS 17.500,00, ou seja, mais do que recebi no câmbio no Banco Piano no dia anterior, quando troquei R$ 1.000,00 (ARS 17.000,00).

Depois de realizar o câmbio, os três voltaram para o hotel, onde chamaram um Uber para ir até o Aeroparque pegar o carro na Localiza, cuja reserva Gastón tinha feito ainda no Brasil. Pelo trajeto pagaram ARS 620,00 (R$ 17,71 pelo câmbio que tinha acabado de fazer), em espécie, pois a maioria dos motoristas de aplicativos em Buenos Aires cancela viagens quando vê que o pagamento será feito com cartão de crédito. Emi e Rogério acompanharam Gastón, pois o pagamento do aluguel do carro seria feito, metade para cada casal, no guichê da Localiza do Aeroparque.

Enquanto eles foram para o aeroporto, eu fui negociar com o recepcionista do hotel para deixarmos uma mala grande no guarda volumes do local, pois não iriam caber todas as nossas malas no bagageiro do carro alugado. Resposta positiva, mesmo sabendo que a mala ficaria no hotel até o dia 10/01/2022, quando estaríamos de volta a Buenos Aires. Subi, revisei o quarto para verificar se nada estava sendo deixado para trás, descendo, em seguida, com todas as malas: a minha mala pequena, a mala pequena de Gastón e a mala grande de Gastón que ficaria no hotel. Eram 11:20 horas quando eu fiz o check out. Não havia nenhum consumo extra. Assim, quis o recibo do valor pago pelas duas noites de estadia no Huinid Obelisco Hotel. O recepcionista imprimiu o recibo, pegou a mala, anotou em um papel azul o número do quarto em que ficamos, me entregando uma parte. Eu ainda estava nestes trâmites, quando eles chegaram com o carro alugado, um Fiat Cronos branco, super novo, com ar condicionado, essencial para os dias quentes do verão argentino. Rogério e Emi subiram ao quarto, desceram com as bagagens, deixando uma delas no hotel, e a outra, com a roupa dos dois, levariam para Federación, nosso próximo destino.

Malas acomodadas no bagageiro, todos dentro do carro. Partimos às 11:40 horas. Fazia calor, mas o céu estava parcialmente nublado, ideal para viagens longas de carro. Nosso destino era Federación, que fica na Província de Entre Rios, onde parte da família de Gastón já nos esperava. A ideia de ir para esta cidade foi de Gastón por três motivos: ele queria que eu conhecesse a província onde o pai dele nasceu, era uma cidade que eu não conhecia, e Federación é famosa por suas águas termais.

Fomos escutando música na rádio do carro, com o ar condicionado ligado, e conversando bastante. O caminho é totalmente plano. A distância entre as duas cidades é de 477 quilômetros. No caminho, passamos por quatro pedágios, pelos quais pagamos, em espécie, ARS 65, ARS 110, ARS 85 e ARS 85, respectivamente. Paramos três vezes neste trajeto. A primeira delas foi para ir ao banheiro e comer algo. Paramos no Parador Atalaya , por volta de 13:15 horas, onde ficamos por meia hora. Eu e Gastón compartimos 4 empanadas (três de carne e uma de presunto com queijo) e dois refrigerantes (Coca Cola Light, garrafas de 500 ml cada uma), pagando um total de ARS 820,00, em espécie (R$ 23,50). Empanadas ruins, secas, pareciam velhas, um horror, um horror, um horror. A segunda parada foi em um posto de gasolina chamado Freyme, onde esticamos as pernas, usamos o banheiro, e compramos um alfajor de doce de leite, um chocolate sem açúcar e um pacote de cigarro, pagando, no cartão de crédito, o montante de ARS 505 (R$ 31,00 convertidos pelo câmbio do cartão, incluído o IOF). A terceira e última parada foi em outro posto de gasolina, em Concordia, somente para esticar as pernas e usar o banheiro, quando aproveitamos para enviar mensagem para Marta, irmã de Gastón, dizendo onde estávamos. Eram 17:05 horas.

Às 18:00 horas em ponto, após seis horas e quinze minutos de viagem, chegamos ao Rio Termal Hotel, onde ficaríamos por três noites. O tempo estava agradável pois havia chovido mais cedo. Lá, encontramos a família Almada na piscina: Marta e Solange, irmãs de Gastón, Santino, filho de Solange, e Alma, filha de Javier, marido de Marta. O hotel tem dois andares, é simples e pequeno, mas bem confortável, com quartos de ótimo tamanho. Não tem serviço de arrumação de quarto nem café da manhã, embora haja uma copa/cozinha que pode ser utilizada pelos hóspedes. Nosso quarto era o maior, com cinco camas, sendo uma cama de casal em um quarto separado, onde eu e Gastón ficamos, um ambiente quarto/sala, com três camas de solteiro, onde se acomodaram Emi e Rogério, além de mesa, cadeira, televisão, geladeira, uma pequena cozinha, aparelhada com o básico para refeições, e um banheiro de bom tamanho. Cortina de plástico separando o chuveiro do restante do banheiro. Ar condicionado e ventilador de teto nos dois ambientes. Marta e família ficaram em um quarto na parte e trás do hotel, enquanto Solange e família ficaram no quarto localizado acima do nosso, cujo acesso se dava por uma escada externa e tinha uma varanda com bela vista para o por do sol.

Nosso quarto estava todo aberto, pois os donos do local borrifaram repelente de mosquitos, mas como Marta sabe que sou alérgico, ela abriu tudo para ventilar até a nossa chegada. Ainda assim, o cheiro estava forte, o que me fez ligar os ventiladores para melhorar a circulação do ar.

Em seguida, chegaram Alan, marido de Solange, e Javier, marido de Marta, que tinham saído para pescar no Rio Uruguay, que corta a cidade, mas nenhum peixe trouxeram.

Assim que chegamos, pagamos nossa estadia. Pelas três diárias no quarto, ARS 14.500,00 (R$ 415,00), que pagamos em dinheiro, sendo metade para cada casal.

O hotel ficava próximo do rio, para onde Rogério e Emi saíram a caminhar, enquanto eu e Gastón nos juntamos à família Almada na beira da piscina. Eu fiquei sentado conversando. Gastón entrou na água. Assim que escureceu, Rogério e Emi retornaram, dizendo que o rio não era tão perto como achavam e que estava cheio de mosquitos. Todos se arrumaram para ir ao supermercado. Achei que era gente demais para fazer compras, ficando no hotel. A ideia era comprar ingredientes para um churrasco para aquela noite, bem como para o café da manhã no dia seguinte.

Na copa havia uma churrasqueira nos moldes argentinos. Três pessoas se revezaram para tentar ascender o fogo. Para tanto, usaram lenha que pegaram nos fundos do hotel e papelão. Churrasco pronto. Fizeram muita comida. O asado, como os argentinos chamam o que seria nosso churrasco, durou umas cinco horas.

À noite, companhias inusitadas apareceram na porta da copa e dos quartos do primeiro piso: três sapos enormes. 

Ao terminar a comilança, cada um recolheu os utensílios de seus quartos para lavar.

Fui deitar já no início da madrugada. Ventilador e ar condicionado ligados. Enfiei debaixo das cobertas e dormi profundamente.

Continua...

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