O Violino do Meu Pai (Babamin Kemani), 2022, 112 minutos.
Filme feito para a televisão turca, dirigido por Andaç Haznedaroglu, tendo como protagonistas Engin Altan Duzyatan (Mehmet) e a menina Gulizar Nisa Uray (Ozlem).
Com belas tomadas aéreas de Istambul, sempre com o Bósforo presente entre uma cena e outra, o filme nos conta a história de Ozlem, uma menina que acompanha o pai e seus amigos músicos para tocar em locais públicos em troca de algum dinheiro, sempre tendo que correr quando a polícia aparece. Vida difícil, mas feliz.
Por outro lado, Mehmet, um virtuoso violinista, tio da menina Ozlem, chega em Istambul para uma apresentação cercada de expectativas. O pai de Ozlem vai ao encontro de Mehmet, seu irmão, mas não é bem recebido, mesmo dizendo que está morrendo e que tem uma filha ainda criança.
A menina fica órfã, se apossa do violino do pai, quem lhe ensionou a tocar o instrumento, vai parar em um abrigo do governo, os amigos do pai morto pedem para que Mehmet, que havia brigado com seu irmão faziam 35 anos, peça a guarda provisória da menina, mesmo a seu contragosto. Ozlem vai morar com o tio, sempre acompanhada de seu violino.
Mehmet, ao conviver com sua sobrinha, vai encarar seus conflitos mais íntimos que afetam seu casamento com uma pianista, que abandonou a carreira em nome da carreira do marido, com seu ego, com os patrocinadores de sua apresentação, com o seu passado.
A menina encanta quando está em cena, mas não gosto de protagonistas crianças. Tenho sérias restrições quando o filme não é destinado para o público infantil.
Melodrama previsível, feito para entreter e emocionar.
Vi, em 10/02/2022, na Netflix.
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