Curta metragem afegão dirigido por Elizabeth Mirzaei e Gulistan Mirzaei, que concorre ao Oscar 2022 de melhor documentário em curta metragem.
Acompanha a história de Shaista, um jovem afegão, recém casado com Benazir, para quem canta algumas canções que relatam o dia a dia da mulher. Eles vivem em um acampamento precário de refugiados afegãos, em condições precárias. Shaista sonha em servir ao seu país se alistando no exército afegão, mas encontra dificuldades por ser semianalfabeto e ter que pedir que alguém da família preencha os formulários de alistamento, se responsabilizando por ele e por seus atos no exército. Ninguém da família concorda com o alistamento, pois têm medo de retaliações a todos da tribo por parte do Talibã. Ele é induzido por seu pai a ir trabalhar na colheita do ópio, onde ele acaba se viciando, pois come as sementes da papoula durante toda a colheita. O filme dá um salto de quatro anos. Shaista está em um casa de recuperação de viciados, onde recebe a visita de Benazir e seus dois filhos. Ali, ele canta mais uma canção para Benazir.
É um documentário triste, onde os sonhos de uma vida melhor para ele e sua família são frustrados por uma decisão de seus familiares. Apesar de todo o sufoco, de derrotas pessoais, o amor prevalece.
O documentário poderia explorar mais a história de Benazir, que serve apenas para dar nome ao filme.
Vi na Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário