Entre Frestas (Hiacynt), 2021, 112 minutos.
Filme polonês dirigido por Piotr Domalewski, tendo como protagonistas Tomasz Zietek (Robert) e Hubert Mikowski (Arek).
A trama se passa em 1985, em Varsóvia, Polônia, na época do comunismo no país, quando houve uma caça aos homossexuais por parte da polícia, fichando-os, achacando-os, e utilizando de muita violência contra eles. Esta operação existiu realmente e se chamou Jacinto (Hiacynt do título original), como eram chamados, jocosamente, os homossexuais naquela época na Polônia.
Robert é um policial em ascensão na polícia, tendo como chefe direto o seu pai. Não satisfeito com o encerramento de um inquérito sobre o homicídio de um gay rico, feito de forma fora dos padrões éticos, morais e jurídicos, Robert resolve investigar por conta própria e acaba descobrindo uma conexão entre cafetões, michês e políticos, resultando em uma série de assassinatos e suicídios. Nesta investigação, ele conhece Arek, que se torna seu informante e chave para desvendar a identidade do assassino. Ainda há um plot twist interessante em relação à Robert.
O roteiro não aprofunda na questão da prostituição masculina, com poderosos envolvidos, focando mais em Robert e suas relações com sua família, com colegas de trabalho, incluindo seu pai-chefe, sua namorada, também policial, consigo mesmo e com a rede de prostituição que ele descobriu. À medida em que o filme vai passando, Robert começa a se voltar mais para si, fazendo, internamente, diversos questionamentos.
Gostei do filme.
Vi, em 31/01/2022, na Netflix.
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