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sábado, 18 de janeiro de 2014

FRANSCHHOEK


Chegamos em Franschhoek após 16:30 horas. A cidade, sede de uma conhecida região vinícola da África do Sul, foi colonizada pelos franceses e, ainda hoje, guarda semelhança com a França em seus hábitos, culinária e até mesmo os feriados e festas nacionais daquele país são comemorados nesta pequena cidade. O calor era infernal. Descemos do carro para fazer uma caminhada pela rua principal, a Huguenot Road, onde está concentrado tudo o que interessa na cidade: lojas, hotéis, restaurantes, bares, igreja. Combinamos com Leonard, nosso guia, que caminharíamos por uma hora. Mesmo com o calor que fazia, a caminhada era necessária para melhorar nossa disposição, pois tínhamos um jantar às 18:30 horas. Paramos em uma farmácia e depois em um café para beber uma água. A encosta do morro que enfeita a cidade tem o nome Franschhoek escrito em letras brancas enormes, o que me lembrou a placa de Hollywood, respeitada as devidas proporções. Uma simpática igreja, toda pintada de branco, chama a atenção, mas estava fechada quando tentei conhecê-la por dentro. Passamos em frente ao Le French Connection, restaurante que tínhamos reserva para jantar. A decoração das mesas na varanda não deixava dúvidas, se ainda houvesse, que se tratava de um local especializado na culinária francesa. O combinado com Leonard era seguir a rua sempre em frente até chegarmos a uma praça onde se erguia um monumento gigante, o Huguenot Monument. Quando caminhávamos desprentenciosamente, chegamos ao hotel Le Quartier Français, onde fica o restaurante número 53 do mundo segundo a edição 2013 da lista elaborada pela revista inglesa The Restaurant, o The Tasting Room at Le Qaurtier Français. Já que estávamos na fila de espera, entramos para verificar se conseguíamos uma mesa. O hotel tem decoração despojada, assim como o restaurante, cheio de obras de arte de artistas contemporâneos sul-africanos. Um simpático homem nos atendeu e disse que não havia nenhuma desistência para aquela noite. O restaurante dá preferência para os hóspedes do hotel. Saímos frustrados, mas, ao mesmo tempo, aliviados, pois não conseguiríamos aproveitar o jantar no estado em que estávamos. Decidimos, inclusive, cancelar a reserva no Le French Connection. Não havia a menor possibilidade de jantar às 18:30 horas. Enfim, chegamos na tal praça, onde Leonard já nos aguardava. Tiramos algumas fotos e fomos para a van, comunicando a ele que queríamos cancelar nossa reserva e voltar para Cape Town. Ele sugeriu conhecer uma vinícola ali perto, sem degustação. Seguimos para a Bo-La Motte Farm, que fica em uma encosta de uma colina, mas ao lá chegar, fomos informados que já estava fechada para visitação. Pelo menos vimos a vista que dela se tem. Linda. Voltamos para a via principal da cidade, parando em frente ao restaurante onde iríamos jantar. Leonard providenciou o cancelamento. Voltamos para a Cidade do Cabo. No caminho, que durou cerca de uma hora e meia, decidimos pedir ao guia que nos deixasse no Gay Quarter de Cape Town. A ideia era caminhar pelo local, conhecer as lojinhas descoladas e, mais tarde, escolher um dos seus vários pequenos restaurantes para jantar. O guia concordou e ficamos no bairro gay da Cidade do Cabo. Como o tour daquele dia já estava pago desde o dia 31 de dezembro, demos uma gorjeta de R450 (R$ 98) para Leonard. Ao descer, notamos que havia várias lojas fechadas. 02 de janeiro, feriado municipal. Andamos um pouco, mas realmente não fomos felizes. Apenas um supermercado, localizado dentro do Cape Quarter, um shopping de decoração, estava aberto. Passamos por lá para fazer hora. Por ser feriado, concluímos que não tinha sido uma boa ideia parar ali. Para jantar, sobrava o Waterfront, onde já tínhamos cansado de ir. Outra possibilidade era jantar em restaurante de algum hotel. Foi quando nos lembramos da indicação de David para jantar no Nobu, dentro do hotel One & Only. Fizemos uma ligação, via skype, para verificar se havia mesa disponível. Resposta ríspida e negativa. Como também não tínhamos nada reservado para a noite seguinte, ligamos novamente para verificar a possibilidade de reserva. Desta vez, a ligação foi passada para o restaurante. Cláudia pediu uma reserva para aquela noite e conseguiu mesa para 22 horas. Eram 20 horas. Tínhamos tempo suficiente para voltar ao hotel, tomar um bom banho, descansar, aprontar e sair novamente. Saímos do shopping em busca de um táxi para voltarmos ao nosso hotel. Conseguimos um que estava deixando duas pessoas em um pequeno hotel. O motorista era tagarela, falando pelos cotovelos sobre seu trabalho. Para nossa surpresa, ele ligou o taxímetro. A corrida ficou em R20 (R$ 4,30). 

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