Dia 02 de janeiro de 2014. O dia amanheceu lindo. Tínhamos um tour contratado junto à Samsara Africa para a região mais famosa das vinícolas sul-africanas. Descemos por volta de 08:15 horas para tomar café. No elevador, descobrimos que nosso roteador de wi-fi não funcionava porque o pacote de dados que tínhamos comprado quando de nossa chegada na Cidade do Cabo tinha acabado. Decidimos procurar uma loja depois do café da manhã, antes do início de nosso tour. O movimento no restaurante era médio. Quando fui me servir no buffet, uma senhora pegou um prato raso, encheu-o de feijão com caldo e ficou atrás de mim. Como ela conversava com outra pessoa, invariavelmente não percebia que encostava o prato nas minhas costas. Minha camisa era branca. Tive que falar, pois ela não estava nem aí. E o pior é que ela ainda ficou de cara amarrada. Após comer, descemos para comprar o novo pacote de dados. Havia uma loja da Vodacom bem próxima ao hotel. Fomos até lá e pedimos o maior plano que eles tinham disponível. Saímos com um plano de 10 GB para ser utilizado no prazo de trinta dias. Segundo o vendedor, seria mais do que suficiente para o restante de nossa viagem. E foi. Por ele, pagamos R599 (R$ 130). Voltamos ao Strand Tower para encontrar nosso guia. Desta vez era um sul-africano que não falava português. Seu nome era Leonard e ele seria não só o guia, mas nosso motorista durante todo o dia. Às nove horas, conforme combinado, saímos em direção à Stellenbosch. O trajeto dura umas duas horas. Na rodovia, margeamos por muito tempo Khaeylitsha, uma enorme favela com casas de tudo quanto é tipo, desde barracos de madeira, de folha de flandres, até casas mais estruturadas. Os gatos de energia nos postes de iluminação pública dominavam a paisagem. Passada a favela, já entramos em uma região cheia de vinícolas. Nossa primeira parada foi na Waterford Estate. Gostei da visita, pois não fomos a nenhum local específico para conhecer o processo de elaboração do vinho. Digo isto porque os processos são variações sobre o mesmo tema e já visitei algumas vinícolas no Brasil, na Argentina e na Itália onde tive tais explicações. No caso, a visita consistia em fazer degustações a partir de um menu da casa. Escolhemos uma mesa no pátio interno da construção, ao ar livre, debaixo de uma frondosa árvore. Resolvemos fazer duas degustações:
01) The Jem Tasting (R50 - R$ 11, por pessoas e por taça) - Jem é o vinho top da Waterford. Degustamos a safra 2009, elaborada com 36% de cabernet sauvignon, 32% shiraz, 9% merlot, 8% cabernet franc, 8% petit verdot, 5% mourvèdre e 2% barbera. Aromas de especiarias, cassis e fumo. Tem acidez boa, com taninos elegantes e levemente frutado na boca. A garrafa custava R725 (R$ 157,00). Ao final, Cláudia comprou uma garrafa.
02) Waterford Estate wine and chocolate experience (R45 - R$ 10 por pessoa) - A moça que nos atendeu colocou na frente de cada um de nós uma pedra de mármore branco onde havia um espaço para três taças e três barrinhas de chocolate, sempre formando pares. O primeiro vinho servido foi o tinto Kevin Arnold Shiraz, harmonizado com o chocolate amargo com masala chai. A segunda taça era do vinho tinto Waterford Estate Cabernet Sauvignon, cuja harmonização se deu com um chocolate meio amargo com flor de sal. Por fim, uma taça do vinho de sobremesa Waterford Family Reserve Heatherleigh, servido acompanhado da barra de chocolate ao leite com rosas. Nesta degustação caiu por terra a máxima de que vinho e chocolate não combinam. As três harmonizações ficaram perfeitas e os sabores dos vinhos foram potencializados quando a bebida entrou em contato com os chocolates. Gostamos tanto que resolvemos comprar uma caixa com trinta barrinhas de chocolate, sendo dez de cada sabor (R140 - R$ 30,50), para uma futura degustação na nossa confraria.
Depois de acertar as degustações que fizemos, percorremos, por nossa conta, parte da vinícola, indo até o parreiral mais próximo. Na entrada da Watereford Estate há um interessante jardim repleto de pés de limão, todos eles podados da mesma forma.
Da vinícola, fomos conhecer o centro da cidade de Stellenbosch, onde Leonard nos deixou na praça principal, indicando a rua que concentra as lojas de artigos de presente e decoração, hotéis, bares e restaurantes. A cidade teve colonização holandesa e guarda em sua arquitetura traços da época em que eles dominavam a região. Ficamos a passear pelo local por uma hora. Acabei entrando em uma lojinha para comprar um ovo de avestruz decorado (R220 - R$ 48). Fizeram um ótimo embrulho para colocar na mala. O que me chamou a atenção nas ruas pelas quais passamos foi uma exposição a céu aberto de esculturas. Muito interessante. Em frente à prefeitura da cidade havia um monumento a Nelson Mandela, que estava cheio de flores ao seu redor em homenagem a este grande homem sul-africano. Fotos foram necessárias. O calor era intenso. Voltamos para a praça, encontramos com Leonard e seguimos para a segunda vinícola, a Jordan Estate, onde iríamos almoçar.
Da vinícola, fomos conhecer o centro da cidade de Stellenbosch, onde Leonard nos deixou na praça principal, indicando a rua que concentra as lojas de artigos de presente e decoração, hotéis, bares e restaurantes. A cidade teve colonização holandesa e guarda em sua arquitetura traços da época em que eles dominavam a região. Ficamos a passear pelo local por uma hora. Acabei entrando em uma lojinha para comprar um ovo de avestruz decorado (R220 - R$ 48). Fizeram um ótimo embrulho para colocar na mala. O que me chamou a atenção nas ruas pelas quais passamos foi uma exposição a céu aberto de esculturas. Muito interessante. Em frente à prefeitura da cidade havia um monumento a Nelson Mandela, que estava cheio de flores ao seu redor em homenagem a este grande homem sul-africano. Fotos foram necessárias. O calor era intenso. Voltamos para a praça, encontramos com Leonard e seguimos para a segunda vinícola, a Jordan Estate, onde iríamos almoçar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário