Ainda no voo da South African Airways, vi, após Blue Jasmine, mais um filme. Foi Jobs, produção americana de 2013 dirigida por Joshua Michael Stern. É parte da biografia de Steve Jobs, o fundador da Apple. Ele é vivido por Ashton Kutcher. Tenho um pé atrás com este ator, motivo pelo qual não me interessei em ver este filme quando ele esteve em cartaz nos cinemas. No avião, podendo desligar a qualquer hora se não gostasse e não tendo que gastar com o ingresso, entendi ser uma boa ocasião para conferir a película. Vi tudo, os 128 minutos de filme. Não gostei de nada. Achei a interpretação de Kutcher distante, superficial, sem transmitir sentimentos. O filme é mal conduzido, com falhas de roteiro, sem aprofundar em personagens importantes. E a história é chata, muito chata. Para piorar, descobri, se o roteiro foi fiel à biografia de Jobs, que ele foi um grande aproveitador. Ele não entendia nada de informática e se valeu dos conhecimentos de pessoas do seu círculo de amizade para construir a hoje gigante Apple. Quando ele já estava estabelecido, cheio de investidores interessados na sua empresa, ele ignorou tais amigos, retirando-os da sociedade. Alguns ainda ganharam alguma coisa, mas outros saíram como entraram, sem nada. O interessante é que quando via Jobs na imprensa, ele me passava uma imagem totalmente diferente, que era uma pessoa cheia de boas intensões. Era um tirano que apreciava estar no topo, com sede de poder e dinheiro. Detestei o filme.
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