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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

WATERFRONT: PRIMEIRO CONTATO


Pegamos um táxi no The Old Biscuit Mill em direção ao Waterfront, um complexo à beira mar, onde ainda funciona o porto, com um estrutura gigantesca voltada para o turismo. O motorista ligou o taxímetro, um fato raro em nossa estadia na Cidade do Cabo. O trajeto, feito em torno de quinze minutos, ficou em R80 (R$ 17,70). Descemos em frente ao hotel Victoria & Alfred. Havia um grande movimento de turistas. Passavam das 21 horas. Andamos sem rumo para conhecer o local. O complexo é formado por hotéis, lojas, museus, bares, lanchonetes de fast food, restaurantes, parquinho infantil, roda gigante, ou seja, realmente um local para turistas. Ainda há o maior shopping de Cape Town, o V&A Waterfront, cujas lojas já estavam todas fechadas. Estavam montando um palco na água para a noite de réveillon. Andamos para o lado esquerdo de onde descemos, em direção ao shopping, passando por inúmeros restaurantes, cujas especialidades atendem a diferentes paladares: culinária africana, italiana, árabe, portuguesa, francesa, frutos do mar e pescados, carnes, saladas, entre outras. Fomos até o imponente prédio que fica depois do shopping. Era o chiquérrimo hotel The Table Bay. Demos uma volta em seu hall. Decidimos entrar no shopping, mesmo com as lojas fechadas. Ele estava aberto por causa dos cinemas e dos restaurantes. O mall é cheio de corredores, o que nos fez ficar um pouco desnorteados. Quando saímos, não tínhamos muita noção onde era o ponto de táxi. Procuramos a roda gigante, mas a construção em formato irregular do shopping nos impedia de ver. Uma fila de gente estava a esperar táxi em um ponto, sem sucesso. Andamos um pouco mais, sempre em direção ao ponto onde chegamos (assim achávamos). Cláudia viu um táxi do outro lado da rua, foi lá e conseguiu que ele nos levasse ao hotel Strand Tower por R100 (R$ 22,10). A corrida foi rápida. Quando chegamos ao hotel, vimos quatro ônibus de excursão estacionados em sua porta. Olhamos um para o outro e rimos. Estávamos hospedados no hotel preferido dos grupos de excursão, coisa que não apreciamos. Sinal de que o café da manhã estaria lotado, haveria dificuldade de pegar os elevadores (estávamos no 13º andar) e as áreas comuns sempre estariam cheias. Antes de subir para o quarto, fomos conhecer a piscina do hotel. Ela fica no segundo andar, mesmo piso do restaurante. Para acessá-la, é necessário passar pelo restaurante. Chegamos na hora em que os grupos jantavam. Era um barulho de gente conversando alto, crianças correndo e gritando. Na piscina, área também utilizada pelos fumantes, a bagunça era geral. Tinha um monte de mulheres e crianças dentro da água completamente vestidas. Era hora de subir para nossos quartos. Na manhã seguinte, teríamos um passeio cujo início estava previsto para 9 horas. Cláudia, em suas pesquisas sobre a nossa viagem, leu em um blog sobre o guia Tiane, nascido em Moçambique, morando em Cape Town e com serviço de guia privativo na região. Como o blog elogiava o seu serviço, ela conseguiu o contato, enviou e-mail e fechamos dois passeios com ele: visita ao Cabo da Boa Esperança e região; e visita às vinícolas de Stellenbosch e Franschhoek. No quarto, apaguei.

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