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sábado, 18 de janeiro de 2014

ÚLTIMO DIA EM CAPE TOWN

03 de janeiro de 2014. Nosso último dia na Cidade do Cabo. Depois do café da manhã, bem mais calmo do que os dias anteriores, resolvemos bater perna no Waterfront até a hora de nosso almoço, previsto para 13 horas. Contratamos junto à Samsara Africa o transporte privativo para o restaurante La Colombe pelo valor de U$ 70. O motorista nos pegaria às 12:30 horas em frente ao hotel Victoria & Alfred, no Waterfront, e ficaria conosco até 15:30 horas. Quando Cláudia recebeu o e-mail confirmando a reserva para nosso almoço, ela foi avisada que não poderíamos atrasar, pois o restaurante fecharia mais cedo, já que sediaria uma festa de casamento no meio da tarde. Do hotel Strand Tower para o Waterfront pegamos o mesmo motorista que nos levara na noite anterior ao Nobu at One & Only. Quando entramos, ele logo foi dizendo que não voaria naquele trecho, em alusão à sua passagem pelo quebra-molas, quando quase saímos voando. A corrida foi sem taxímetro, ao preço de R50 (R$ 10,80). Era nossa quinta ida ao Waterfront. Desta vez, resolvemos caminhar pelo lado direito do complexo turístico, onde ainda não tínhamos ido. O dia estava lindo, com céu bem azul. Deste lado, há um outro shopping, menor, chamado Alfred Mall. Alguns bares, lojas de souvenir, onde entrei e comprei uma pulseira de couro por R130 (R$ 28), e um emaranhado de prédios antigos bem conservados. Uma moldura amarela igual a de Signal Hill dava um belo enquadramento tendo o cais do porto atrás e ao fundo a Table Mountain. Parada para fotos. Atravessamos uma ponte móvel para alcançar a área onde ficam museus, uma torre amarela com um relógio, chamada Clock House, e o terminal de saída dos barcos para Robben Island, a ilha em que ficou preso Nelson Mandela. Hoje a cela onde Mandela viveu é um ponto de visitação turística quase que obrigatória. Menos para nós que não colocamos esta atração no nosso roteiro, pois não quisemos viajar uma hora e meia em barco naquele mar revolto, apenas para ver uma cela. Veríamos a sua reprodução no Museu do Apartheid em Joahnnesburg. Quando íamos voltando para o lado mais movimentado de Waterfront, tivemos que esperar um barco passar. A ponte móvel tinha sido colocada em operação. Em seguida, foi a vez de mais compras na Cape Union, uma enorme loja especializada em artigos para acampamentos e afins, onde comprei uma cesta de piquenique, uma bandana com múltiplas possibilidades de colocar na cabeça, um carregador para carro com entrada USB, entre outros pequenos objetos. Na loja ao lado, experimentei e comprei uma espadrille muito confortável da marca Paez. Cláudia e Vera também fizeram suas comprinhas. Ainda passeamos dentro do shopping, onde paramos, mais uma vez, em uma farmácia, e na pop-up store com artigos alusivos à banda One Direction, xodó da garotada. Ainda faltava cerca de uma hora para irmos para o restaurante. Fomos, então, para outro ponto que ainda não conhecíamos do Waterfront, à direita do hotel Victoria & Alfred. Há uma interessante praça com a escultura em bronze dos quatro sul-africanos que já ganharam o Prêmio Nobel da Paz: Albert Lutuli, o bispo Desmond Tutu, Frederik Willem de Klerk e Nelson Mandela. Em frente a esta praça fica um shopping de artesanato. Entramos para conferir, mas nada nos chamou a atenção, a não ser os stands de massagem. Não tínhamos tempo para experimentar. Ainda vimos um quiosque de informação turística, onde acabamos por reservar um passeio de helicóptero para as 17 horas. Voltamos para o local marcado para encontrar o motorista. Ele já estava. Era Mark, o mesmo que nos conduziu no city tour de meio dia em primeiro de janeiro. O trajeto até o La Colombe, localizado em Constantia, um bairro com vinícolas dentro de Cape Town, durou cerca de vinte minutos. A experiência neste restaurante é tema de postagem específica. Depois de um excelente almoço, voltamos para a van no horário combinado. Eram 15:35 horas. Nosso destino era o Waterfront, mas Mark parou no hotel para deixarmos nossas compras da manhã. No Waterfront fomos direto para o quiosque de informação, onde a moça que nos atendeu de manhã ainda estava. Ela chamou o transporte para nós levar até o heliporto. Um senhor simpático nos conduziu em uma van. O local de decolagem fica atrás do hotel Table Bay at Waterfront. Assim que chegamos, fizemos o pagamento de R3.200 (R$ 695) para fazer o maior percurso, indo, pelo litoral, até o Cabo da Boa Esperança e voltando por dentro. Um pequeno filme sobre segurança foi colocado para nós vermos antes de sermos levados ao helicóptero. Ele era pequeno, cabendo apenas o piloto e nós três. Vera foi na frente. Todos com fones de ouvido, decolamos. A visão que se tem é maravilhosa. Compensa os sustos com o vento. O piloto sempre dizia que aquele vento era normal. O voo durou cerca de quarenta e cinco minutos. Foi uma ótima experiência, embora cara. Coisas de turista! De volta ao heliporto, pedimos para alguém nos levar até o ponto de táxi do Victoria & Alfred. Quando lá chegamos, resolvemos sentar em um bar, o Mondiall, localizado no Aldred Mall, para um drinque. Eu queria uma spritz, mas me contentei com um mojito. Decidimos ali jantar no Beluga, restaurante fora do Waterfront, com boas referências e indicado pelo Tiane. Fizemos a reserva para 20 horas. Pagamos a conta do bar, que ficou em R110 (R$ 24), pegamos um táxi, cuja corrida ficou nos R50 (R$ 10,80) de sempre, e fomos arrumar a mala, pois sairíamos cedo no dia seguinte. Até aquele momento, a Akilanga não tinha avisado sobre o horário do nosso traslado para o aeroporto. Por via das dúvidas, Cláudia enviou um e-mail para a Descubra Turismo e foi informada de que sairíamos do hotel às 06:45 horas do dia 04 de janeiro. Depois que chegamos do jantar, havia um bilhete debaixo da minha porta com a mesma informação, deixada pela Akilanga na recepção do nosso hotel. Era hora de dormir, pois a natureza nos aguardava no dia seguinte.

Clock House


Cabo da Boa Esperança visto do voo de helicóptero

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