Endereço: 15 Queen’s Road Central, The Landmark, The Landmark Mandarin Oriental,
Hong Kong, China (www.amberhongkong.com).
Fone: +852 3172 8006.
Especialidade: alta gastronomia
francesa, sob o comando do chef Richard Ekkebus. Pratica a moderna culinária
francesa com influências da cozinha praticada em Hong Kong. O menu é trocado a
cada três meses.
Quando fui: jantar do dia 21
de setembro de 2012, sexta-feira. Éramos cinco pessoas com reserva previamente
feita e confirmada por email com dois meses de antecedência. O restaurante fica
no sexto andar do hotel cinco estrelas The Landmark Mandarin Oriental, localizado no chiquérrimo shopping The Landmark.
Serviço: Atendimento impecável,
desde a recepção até irmos embora, quando as mulheres receberam uma caixinha
com um macarron como cortesia da casa. Maitre atencioso, procurando nos atender
da melhor forma possível, consultando o chef
sobre possibilidades de alterações no menu degustação da noite. Garçons atentos
a todos os movimentos, sempre prontos para auxiliar-nos. Quando alguém se
levantava para ir ao toalete, eles dobravam o guardanapo de quem se ausentava
da mesa, colocando-o delicadamente na mesa. Pratos não demoram a chegar. Serviço
de vinho perfeito. Para preservar o prazer de uma boa conversa em torno de uma
excelente refeição, o restaurante não tem serviço de acesso gratuito à
internet, mas oferecem para os viciados um acesso pago.
O que bebi: iniciamos nossa noite brindando com a champagne Billecar-Salmon Réserve Rosé (HK$ 1.800 – R$ 474,20 ou U$ 232), produzida na
região de Mareuill-sur-Ay, França. Champagne refrescante, em temperatura correta. Fantástico. Quando
chegaram nossos pratos, harmonizamos com o excelente vinho tinto espanhol Alion 2007 (HK$ 1.480 – R$ 390,00 ou U$ 191), produzido na região de Ribera Del Duero. Já conhecia o vinho
e cada vez que o tomo, o aprecio com mais louvor. Perfeita harmonia com meu
prato principal.
O que comi: fiquei
interessado no menu degustação, mas ele somente poderia ser ordenado se os
cinco integrantes da mesa o escolhessem, o que não foi o caso, pois S não gostou
de dois dos oito pratos. Antes de chegar o prato principal, o chef nos brindou com alguns amuse bouche. Eles tinham apresentações
lúdicas, brincavam com os olhos e o paladar. Como principal, optei pelo burgaud challandais duck,
ou seja, pato assado e glaceado com temperos suaves e mel de lavanda, alecrim
polvilhado, acompanhado de nabos kabu. As fatias do pato estavam no ponto certo, quase cruas,
bem vermelhas, macias e com um sabor muito suave por causa dos temperos. O doce
do mel foi um diferencial do prato. Sensacional. Antes da
sobremesa, novo mimo da cozinha para limpar o paladar. Em seguida, um suflê de cointreau acompanhado de sorvete feito
também com o licor de laranja. Muito bom. A apresentação do suflê é um caso à
parte, pois ele vem em um ramequin, mas a parte que extrapola a vasilha tem o
formato de um cilindro, bem chapado na ponta, onde o tostado é visível.
amuse bouche
amuse bouche
amuse bouche
amuse bouche
burgaud challandais duck
amuse bouche
suflê de cointreau
Valor que me coube na conta: HK$ 2.110 (R$ 563,00 ou U$ 272). A divisão da conta não foi feita igualitariamente.
Minha avaliação: * * * * 1/2. Restaurante sofisticado, desde a decoração, passando pela louça
e taças, até o perfeito atendimento. Figura em 44º lugar na lista dos melhores
restaurantes do mundo, segundo classificação da edição 2012 da respeitada
revista britânica The Restaurant. Tem duas estrelas no Guia Michelin. Vale o preço que cobra.
Gastronomia Hong Kong,
China
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