Sábado, 22 de setembro de 2012. Segundo dia em Hong Kong. Café da manhã às 9 horas, para, em seguida, pegar um táxi até a estação central do ferry-boat, onde atravessamos o canal para o lado de Kowloon. Travessia rápida. Do outro lado, entramos em um shopping para ver um brechó de bolsas de grifes. Havia uma bolsa Hermès usada que custava a bagatela de R$ 36 mil reais! Depois de ver as bolsas vintages, paramos em uma farmácia, onde ficamos por quase uma hora. Comprei o famoso óleo chinês que serve para tudo, como dores musculares, nariz entupido, dor de cabeça, insônia, tosse, entre outros males. Acabei comprando alguns exemplares para distribuir para meus colegas de trabalho. C, V e D ainda compraram artigos de perfumaria e cosméticos. Nosso objetivo era usar o tíquete do Big Bus Tours, fazendo o percurso da linha azul (Kowloon Tour). Estávamos perto da parada 11 (The Peninsula). Fomos para lá. O calor estava insuportável. Eu transpirava em bicas. Pegamos o ônibus, ficando no segundo piso, mas logo descemos, pois o calor estava de matar. Preferimos ficar no piso com ar condicionado, mesmo tendo uma visão limitada do percurso. Como no dia anterior, quando andamos na linha verde, preferimos não descer, fazendo o itinerário completo dentro do ônibus, que dura cerca de uma hora e quinze minutos e tem sete paradas. Assim que chegamos na parada 15 (Hankow Road), resolvemos descer. Era hora do almoço e o calor que fazia nos dava preguiça de ficar andando pelas ruas. Perto da parada tem um interessante shopping aberto, chamado Hullett House, onde resolvemos entrar para procurar um restaurante. Encontramos o The Parlour (2A Canton Road, Tsim Sha Tsui, Kowloon), onde era servido um ótimo brunch ao preço fixo de HK$ 598 (R$ 157,50 ou U$ 77.10). Um enorme buffet com queijos, frios, frutos do mar, pães, pastas, sopas, quiches, saladas, dumplings, vegetais cozidos e grelhados estava montado em duas salas do local, onde podíamos nos servir à vontade. Além do buffet, cada um podia escolher um prato quente do cardápio. Pedi um risoto de ervilhas, que não estava tão bom quanto os itens do buffet. Champagne Mumm era incluída no brunch. Cada vez que a taça esvaziava, vinha o garçom colocar mais. No mesmo local, em sala separada, acontecia uma degustação de queijos, mas nem precisava pagar para experimentá-los, pois todos eles estavam disponíveis no buffet para quem escolhera o brunch. Ficamos quase duas horas no The Parlour. Seguimos depois para o elegante e enorme shopping Harbour City, a poucos metros de distância do restaurante. Ali passamos o restante da tarde, entrando e saindo de lojas e mais lojas. Como minha máquina digital estava pifando, aproveitei a oportunidade para comprar um modelo novo. Continuei com a marca Sony. Sem combinar, encontramos com S em uma loja no mesmo shopping. Dali, já anoitecendo, andamos um pouco pelas ruas das redondezas, fazendo hora pra se posicionar perto do Hotel Intercontinental, na Avenida das Estrelas, uma calçada da fama, local onde os atores, atrizes, diretores e demais pessoas relacionadas ao cinema de Hong Kong são homenageados com sua palma das mãos eternizadas na calçada. No mesmo local, às 20 horas, uma multidão se posiciona diariamente para ver a sinfonia de luzes, um must see da cidade. Britanicamente, o espetáculo começa, quando quase 50 prédios da ilha de Hong Kong servem de palco para o show de luzes que dançam conforme o ritmo da música que está sincronizada no momento. O show dura vinte e cinco minutos e é bem interessante. Valeu esperar. Quando acabou, seguimos a multidão, saindo do local. Embora houvesse muita gente, ninguém empurrou para sair, mesmo quando o caminho se afunilou. No ponto de táxi não havia nenhum carro, mas logo um parou e levou nós cinco. Em Hong Kong, há vários táxis com o adesivo 5 seats, significando que carregam até cinco passageiros além do motorista. Nosso destino não era o hotel, mesmo com todo mundo com sacolas de compras nas mãos. Resolvemos parar no centro comercial da ilha para jantar. Afinal era noite de sábado. Seguimos a indicação de S e C que já tinham, em outra viagem, jantado no Flame. Depois de jantar, eu e D voltamos a pé para o hotel, enquanto C, V e S foram fazer uma providencial massagem nos pés.
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