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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PRAÇA DA PAZ CELESTIAL (TIANANMEN SQUARE)


Depois do primeiro cafe da manhã chinês, voltei ao quarto para tomar um bom banho, retornando ao lobby do hotel onde minhas amigas já me aguardavam. Enquanto esperava a guia que nos acompanharia em todos os passeios contratados previamente junto a empresa chinesa China Odissey Tours, aproveitei para acessar a internet utilizando o serviço gratuito de wi-fi do hotel. A guia chegou na hora marcada, 9 horas da manha, juntamente com a van que nos conduziria no primeiro dia de passeios por Pequim. Como todos os que trabalham em grandes empresas ou no turismo na China, nossa guia adotou um nome ocidental para facilitar a comunicação com seus clientes. Seu nome é Crystal. Ela nos deu as primeiras informações sobre nosso dia ainda no hotel. Na van, ganhamos cartões postais do país e um guia da empresa de turismo chamado China Travel Guidance - You are not alone in China. Apesar de ser domingo, achei o trânsito intenso no caminho do hotel até nossa primeira parada, a Praça da Paz Celestial (Tiananmen Square). Não é possível estacionar ou mesmo parar para desembarque nos arredores da praça  A van nos deixou na rua lateral do Grande Salão do Povo, o Congresso Nacional. Atravessamos a larga avenida para chegar à praça seguindo a guia e uma multidão de chineses, todos turistas conhecendo a capital. Tivemos que correr, pois o sinal abriu e os carros foram avançando  Na praça, em todos os acessos, há revista de bolsas e mochilas, mas quem está com guias de turismo credenciados passa sem ser revistado. Foi o nosso caso. A Praça da Paz Celestial é enorme. Segundo a guia, é a maior praça do mundo, cabendo cerca de meio milhão de pessoas em seu espaço  Ela foi palco da revolução chinesa do final da década de quarenta e do massacre de estudantes ocorrido em final dos anos oitenta, quando uma foto de um estudante parado em frente a um tanque de guerra ficou famosa e percorreu o mundo. Na exposição da guia, muita coisa sobre Mao e nada sobre o episódio com os estudantes. A avenida entre a praça e o portão sul da Cidade Proibida  também é palco da parada militar. Paramos em um ponto para ouvir sobre cada prédio que circunda a praça. Na sua face sul está o Mausoléu de Mao Tse Tung, adorado pelos chineses. Para ver seu corpo embalsamado, havia uma longa fila, onde se esperava cerca de duas horas para conseguir entrar (somente pelas manhãs há visitas). A entrada é gratuita. A fila desanima qualquer um, ainda mais que o tempo estava bem abafado e quente. A entrada no mausoléu não fazia parte de nosso passeio. No oste da praça, o imponente prédio do Congresso Nacional,  conhecido como Grande Salão do Povo, e na face oposta, o Museu Nacional, que abriga exposições permanentes sobre a história chinesa e sobre a revolução  A guia nos indicou como um possível programa para nosso dia livre na cidade. No centro da praça fica um monumento, estilo obelisco, com algumas inscrições em homenagem aos mortos na guerra. Pausa para fotos e seguimos caminhando em direção ao Portão da Paz Celestial, entrada sul para a Cidade Proibida. Mais perto do portão, ainda na praça, ficam dois imensos murais onde um vídeo em alta definição vai mostrando lindas fotos de pontos turísticos naturais da China. Em frente a estes murais fica o pavilhão nacional, com dois soldados imóveis guardando a bandeira chinesa. Como não ventava, não conseguimos ver a bandeira vermelha tremulando nos ares. Os soldados ficam embaixo de um guarda-sol realmente estáticos e são rendidos a cada duas horas por outra dupla. A bandeira é hasteada todos os dias com o nascer do sol e descerrada ao por do sol, em cerimônia publica. A praça tem pouco verde, pouca vegetação, mas nas laterais chama a atenção alguns totens de árvores bem cortados e ornamentados com flores vermelhas. O efeito é muito bonito, parecendo que a árvore está rendada. Aproveitamos para tirar mais fotos, caminhando para a lateral esquerda, onde há uma passagem subterrânea para o lado do Portão da Paz Celestial, acesso para a nossa próxima atração do dia. Na passagem, muita gente parada no sentido contrário para passar pela revista de acesso à Praça da Paz Celestial. Vimos alguns vendedores ambulantes neste caminho, o que me fez lembrar os vendedores chineses nos bares de Brasilia.


Fila em frente ao Mausoléu de Mao Tse Tung


Grande Salão do Povo






Museu Nacional
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