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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CASTIGLIONE FALLETTO - MAIS UMA CIDADE NO PIEMONTE

Estávamos a postos, na entrada do Hotel I Castelli, em Alba, aguardando Cláudia e Vera chegarem para irmos jantar. Tínhamos combinado de nos encontrar às 20 horas. As meninas estavam com um 500L alugado, carro que cabia nós cinco com razoável conforto. Elas chegaram dez minutos após o horário marcado. Todo mundo estava bem agasalhado, já que a previsão do tempo indicava que a noite seria fria. E foi. Já no carro, ligaram o wi-fi portátil, carinhosamente chamado de Rachel (com grafia bem italiana!), para que o aplicativo do Google Maps para iPad pudesse ser nosso GPS. Com endereço digitado, o trajeto foi traçado, indicando, inclusive, o tempo médio que gastaríamos, algo em torno de 20 minutos. Nosso destino era a pequena cidade Castiglione Falletto, localizada em uma colina distante 14 quilômetros de Alba. Nosso jantar seria no Le Torri, restaurante reservado pela guia Silvia da Tasting Tours durante nosso passeio durante o dia. Ela elogiou bastante o restaurante, dizendo que ele ficava no alto, com uma bela vista da região. Não tivemos dificuldades em chegar. Assim que saímos da estrada principal que liga Alba a Castiglione Falletto, começamos a subir uma estreita rua cheia de curvas para a esquerda e para a direita, até alcançarmos o seu ponto máximo, que era o centro da cidade, mais uma no Langhe com menos de 700 habitantes. Não havia ninguém nas ruas. Como as vias são muito estreitas, a dificuldade de estacionar é real. O melhor local é parar ao redor do Castello di Castiglione Falleto, uma edificação muito antiga iluminada com uma luz amarela durante a noite, o que valoriza suas paredes de pedra. Achamos uma vaga e Cláudia parou o carro, mas quando saímos, notei que não era uma vaga, mas o local para retirada de água em caso de incêndio. Vimos um outro lugar mais à frente e Cláudia resolveu mudar o carro de lugar. Vera e Rogério desceram a via lateral do castelo e desapareceram, enquanto eu, Cláudia e Emi fomos ver de onde vinha o barulho de caminhão. Eram trabalhadores da Casa Vinícola Vietti, produtora de ótimos vinhos, que ainda carregavam uvas em um caminhão-trator. Era a sede da vinícola. Pausa para fotos. Em seguida, contornamos o muro do castelo. São paredes muito altas, bem conservadas. Ao redor, algumas casas e a Parrocchia di San Lorenzo. Uma curiosidade sobre o castelo, que pesquisei na internet na volta ao hotel, é que em junho acontece em seu interior um festival que tem a alcaparra como estrela. Isto porque pés desta planta nasceram espontaneamente nas paredes e encostas do castelo. Terminado este pequeno tour, fomos para o restaurante, onde Vera e Rogério já estavam sentados. O Le Torri fica em um hotel de mesmo nome e o terraço de onde se tem a tal vista incrível não estava aberto naquela noite por causa do frio. De toda sorte, a vista só é apreciável durante o dia. Terminado o jantar, cujas impressões constam de postagem específica, retornamos pelo mesmo caminho para o hotel. As meninas nos deixaram no I Castelli. Já passavam das 23 horas. O dia tinha sido puxado e o sábado prometia ser no mesmo ritmo. Combinamos de nos ver ao meio dia para almoçarmos antes de encontrar com o guia que nos levaria para a caça às trufas brancas. Fui direto para o meu quarto, onde só me lembro de colocar um pijama e apagar na cama.

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