A distância entre Barbaresco, onde almoçamos, e Barolo, onde está localizada a segunda vinícola incluída no nosso tour no Piemonte, sexta-feira, dia 25/10/2013, é cerca de 25 quilômetros, passando por pequenas estradas no noroeste da Itália. Vimos muitas vinícolas cujas parreiras tinham uma interessante coloração avermelhada, sinal de que o outono estava em vigor e que a maioria das uvas já fora colhida. Desta vez não paramos no caminho. Fizemos o percurso em meia hora. Às 15 horas em ponto, horário marcado para nossa visita, estávamos batendo a campainha na entrada da vinícola Azienda Agricola Sandrone Luciano (Via Pugnane, 4 - www.sandroneluciano.com), cujos proprietários são os irmãos Luciano e Luca Sandrone, e Barbara Sandrone, filha de Luciano. O primeiro é o enólogo e cuida de toda a produção, enquanto seu irmão é o responsável pelas plantações, ficando a maioria de seu tempo no campo. Já Barbara é a responsável pela relação com os clientes. A sede da fazenda é uma bela construção moderna, com um pátio interno grande onde uma escultura de uma caramujo azul se destaca na grama verde. Quem nos recebeu e nos conduziu pelas dependências da vinícola foi Anna. Antes de percorrê-la, ela nos passou informações sobre o prédio, dizendo que todo o processo de vinificação acontecia nos três andares do ambiente. Estavam no início do processo, pois a colheita havia terminado naqueles dias. Fomos para a sala dos grandes tanques de metal onde o mosto começa a fermentar. Lá o movimento era grande, com mangueiras pelo chão e gente trabalhando. Anna nos chamou para subir as escadas para ver os tanques abertos. Na passarela que margeia tais tanques encontramos Luciano Sandrone, um senhor muito simpático. Eu era o primeiro da fila e pedi uma foto, mas enquanto eu preparava a máquina, Emi se antecipou, ficando ao lado dele para a sua foto. Luciano sorriu, colocou um pano na borda do tanque onde eu estava, pediu para eu abaixar, encostar o meu peito no pano, colocar a cabeça dentro e aspirar fundo. Foi um choque. O álcool que entrou nas minhas narinas fez toda a mucosa nasal arder, me dando uma sensação ruim. Instintivamente, pulei para trás, coçando o nariz. Eu não disse nada para ninguém, deixando todos do grupo passar pela mesma experiência. Era a minha vez de rir. Obviamente que tirei uma foto ao lado de Luciano. Depois, foi novamente o que chamo de mais do mesmo, pois fomos ver aquilo que já tínhamos visto de manhã: barricas de carvalho e garrafas onde descansavam os vinhos para consumo no futuro. Achei interessante um local da adega, localizada no subsolo, onde há apenas garrafas para consumo dos Sandrone. Todas sem rótulo, mas separadas por castas e safras. Vi garrafas desde 1989. De volta ao térreo, vimos uma funcionária colocando manualmente os rótulos nas garrafas, e seguimos para a sala de degustação, onde uma mesa estava preparada para nós seis: eu, Vera, Cláudia, Emi, Rogério e Silvia, a guia de nosso tour. Anna colocou um mapa para mostrar a localização dos vinhedos antes de começar a servir os cinco vinhos da degustação. Neste momento, conhecemos Luca, que entrou na sala para buscar justamente o mapa de Anna, que não se fez de rogada, pegando um outro exemplar e continuou a sua explicação. Ela aproveitou para dizer que Barbara estava em viagem de negócios nos Estados Unidos. Esta foi a visita em vinícolas mais organizada da qual já participei, pois, além das informações seguras passadas por Anna, na sala de degustação, colocada em frente a cada lugar na mesa, tinha uma pastinha para cada um de nós contendo folhetos sobre a vinícola e sobre os cinco vinhos que iríamos degustar. Detalhe: a vinícola somente produz estes cincos vinhos. A seguir, os degustados, devidamente acompanhados por água mineral, com e sem gás, e gressinos (grissini).
1. Dolcetto d'Alba 2012 - 13% de álcool - aromas de cereja, com boca levemente picante.
2. Barbera d'Alba 2011 - 14,1% de álcool - frutas negras e baunilha no nariz. Retrogosto de chocolate.
3. Valmaggiore Nebbiolo d'Alba 2011 - 13,65% de álcool - notas de especiarias e toques florais. Boca aveludada.
4. Le Vigne Barolo 2009 - 14,4% de álcool - na boca mostrou-se muito frutado, com boa acidez.
5. Cannubi Boschis Barolo 2009 - 14,35% de álcool - aromas de baunilha e pimenta. Boca elegante. Foi o meu preferido.
Terminada a degustação, era hora de saber o preço dos vinhos. Apenas Emi comprou. Nossa visita durou cerca de duas horas. Antes de voltarmos para Alba, pedimos para a guia nos levar até o centro histórico de Barolo, já que estávamos bem próximos. Queríamos dar uma volta e tirar algumas fotos.
Ao final de duas degustações nesta mesma sexta-feira, tirei a conclusão de que é muito puxado concentrar mais de uma visita no mesmo dia, pois fiquei enfastiado de experimentar vinhos, o que prejudicou a minha atenção nesta tarde na Sandrone Luciano.
Fomos para o centro de Barolo já com o dia indo embora.
1. Dolcetto d'Alba 2012 - 13% de álcool - aromas de cereja, com boca levemente picante.
2. Barbera d'Alba 2011 - 14,1% de álcool - frutas negras e baunilha no nariz. Retrogosto de chocolate.
3. Valmaggiore Nebbiolo d'Alba 2011 - 13,65% de álcool - notas de especiarias e toques florais. Boca aveludada.
4. Le Vigne Barolo 2009 - 14,4% de álcool - na boca mostrou-se muito frutado, com boa acidez.
5. Cannubi Boschis Barolo 2009 - 14,35% de álcool - aromas de baunilha e pimenta. Boca elegante. Foi o meu preferido.
Terminada a degustação, era hora de saber o preço dos vinhos. Apenas Emi comprou. Nossa visita durou cerca de duas horas. Antes de voltarmos para Alba, pedimos para a guia nos levar até o centro histórico de Barolo, já que estávamos bem próximos. Queríamos dar uma volta e tirar algumas fotos.
Ao final de duas degustações nesta mesma sexta-feira, tirei a conclusão de que é muito puxado concentrar mais de uma visita no mesmo dia, pois fiquei enfastiado de experimentar vinhos, o que prejudicou a minha atenção nesta tarde na Sandrone Luciano.
Fomos para o centro de Barolo já com o dia indo embora.
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