Assim que entregamos o carro na Hertz, caminhamos até a Stazione Milano Centrale onde compramos um bilhete de metrô válido para 24 horas (€ 4,50) e ali mesmo pegamos o metrô em direção à Piazza Duomo. O metrô é rápido e cheio. Descemos na estação Duomo, saindo no meio da praça, onde um monte de vendedores ambulantes tentavam colocar uma fitinha no braço do turista mais desavisado, cobrando um valor depois, ou lhe vender livros. O tempo estava nublado, mas a exuberância da catedral, o Duomo di Milano, faz a gente esquecer das nuvens no céu. É claro que um céu azul seria um cenário ideal para a foto da catedral, mas ela fica bem com qualquer cor no céu. Depois das devidas fotos, eu, Cláudia e Vera fomos para a fila para entrar no Duomo. As duas passaram rapidamente pela revista, feita por soldados do exército italiano, enquanto eu tive que abrir todos os compartimentos da minha mochila, além de também abrir uma carteira e uma sacola de remédios que estavam dentro dela. Como já conhecia tudo, não comprei os tíquetes para visitar o tesouro do Duomo e nem para subir nas torres. Uma novidade foi a cobrança para poder tirar fotos do interior da catedral. Quem compra este "direito", ao custo de € 2, é identificado com uma pulseira rosa no pulso. O divertido foi ver os que nada pagaram aproveitar as falhas da vigilância para fotografar os muitos detalhes do belo e escuro interior da catedral. Prefiro a sua parte externa, embora reconheça a riqueza de detalhes de colunas, pisos, pinturas e afrescos. Não demoramos muito lá dentro. Ao sair, paramos um tempo para observar os detalhes da sua porta ricamente ornamentada. Um grupo de chineses estava atento ao que dizia o seu guia. Quando este terminou a explicação, todos começaram a passar a mão em duas imagens esculpidas na porta, que estão reluzentes de tanto as pessoas colocarem as mãos nelas para uma foto. Seguimos nosso passeio, entrando na magnífica Galleria Vittorio Emanuele II. Embora não seja o local de maior concentração de grifes de luxo, parece que todas aguardam uma brecha para ali se instalar. Cruzamos a galeria vendo as roupas que os transeuntes usavam, comentando o que era elegante e o que era aberração. Do outro lado, chega-se na Piazza della Scala, onde fica o famoso teatro Scala di Milano e uma estátua de Leonardo Da Vinci. Mais pausas para fotos. Continuamos nosso trajeto a pé, seguindo a lateral da galeria, como se estivéssemos voltando para a Piazza Duomo, só que pelo lado de fora, passando em frente à Chiesa Santa Maria delle Scala in San Fedele, onde não entramos. Vimos um monte de pessoas comendo em pé na rua. Era hora do almoço e estávamos passando em frente ao Luini (Via Santa Radegonda, 16), casa existente desde 1888 e famosa pelos panzerotti. A fila para comprar este salgado era desanimadora. Deixamos para outra oportunidade. Entramos na loja de departamentos La Rinascente (Via Santa Radegonda, 1). O movimento lá dentro era frenético. Turistas e italianos subiam e desciam as escadas rolantes em busca de um produto. Subimos direto para o sétimo andar, onde há uma pequena delicatessen e os restaurantes. Era hora de almoçar. Escolhemos o Obikà, onde sentamos em mesa na parte externa, com vista para o Duomo. Mesmo com frio e com possibilidade de chuva, era o local mais disputado do restaurante. Chegamos na hora exata, perto de 13 horas, pois logo se formou uma fila de espera.
Entrada da Galleria Vittorio Emanuele II
Piazza della Scala - estátua de Leonardo Da Vinci
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