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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

DE MILÃO PARA PARIS

Acordei cedo na manhã da quarta-feira, dia 30 de outubro de 2013, véspera de meu aniversário. Dia nublado, frio, sem chuva. Depois de um bom banho, acabei de arrumar as malas e desci para o restaurante do hotel, onde Cláudia e Vera já me aguardavam para nosso café da manhã de despedida dupla. A primeira despedida era de Milão, pois nós três partiríamos naquela manhã da cidade. A segunda despedida era porque eu seguiria viagem para Paris e elas para Porto, em Portugal. Terminado a primeira refeição da manhã, despedimo-nos. Voltei para o quarto, troquei de roupa e desci imediatamente para fazer o check out. Meu voo estava marcado para 12:55 horas, saindo do Aeroporto de Linate, o segundo aeroporto da cidade, de onde partem voos internos e para alguns países europeus. Comprei a passagem  em final de julho pelo site da Air France. O trecho Milão-Paris sairia por R$ 1.800,00. Quando coloquei ida e volta para o percurso Milão-Paris-Milão, a passagem caiu para R$ 381,90. Claro que comprei desta forma, colocando uma data qualquer para o trecho Paris-Milão que jamais utilizaria. Em um e-mail da Air France, aconselhavam chegar com três horas de antecedência ao aeroporto. Assim, decidi sair do hotel Maison Moschino às 9:20 horas, pois o trajeto do hotel ao aeroporto, cuja distância não chega a 10 km, seria de, aproximadamente, meia hora, conforme informado pela recepção do hotel. Enquanto fazia o check out, a recepcionista chamou um táxi para mim. O acerto de contas foi rápido, pois antes do check in, o hotel já havia feito uma pré-autorização em meu cartão de crédito. Para não ter trabalho, preferi fazer o pagamento final com o mesmo cartão. Nem foi necessário entregá-lo para a recepcionista. Apenas conferi as despesas e dei um ok. Por duas noites, taxas e despesa de frigobar (água), paguei € 311,50. O táxi chegou em menos de cinco minutos na porta do hotel. Malas no bagageiro e fomos para Linate. O motorista não deu uma palavra sequer durante o trajeto. Gastamos cerca de vinte minutos para chegar. O aeroporto é bem menor do que o Malpensa, o maior e mais distante de Milão. A corrida ficou em € 25. Já no saguão, procurei os balcões da Air France, que ficam em uma espécie de anexo, no Terminal 1. Na verdade, o check in é compartilhado com a Alitalia. Não havia fila. No balcão, ao entregar o bilhete para a atendente, ela disse que não poderia realizar meu check in naquele momento, pois estava fechando o voo das 11 horas. Para meu voo, o despacho de bagagens estaria aberto somente com duas horas de antecedência. Fiquei a me questionar porque a Air France aconselhava chegar com três horas se a Alitalia só aceitava despachar as malas com duas horas. O pior é que o aeroporto é apertado e tem grande movimento, com poucos lugares para sentar. Fui para o Terminal 2 e depois de muito rodar com as malas, achei uma cadeira desocupada. Sentei, abri o livro As Brasas e li para passar o tempo. Às 11 horas, retornei ao balcão da Alitalia. Só deixaram eu despachar as malas depois de ter feito o check in no terminal de auto atendimento. Malas despachadas, cartão de embarque nas mãos, dirigi-me para a sala de embarque, passando pelo controle de passaporte, que foi muito rápido, e pelo raio x, onde tive que tirar relógio, cinto, botas, iPad e celular de dentro da bolsa. Quando cheguei no portão de embarque, me senti em um aeroporto brasileiro. Estava lotado, com gente sentada no chão, filas sendo formadas, mesmo com o anúncio que o embarque seria feito por setores. Fiquei em pé perto do portão por onde embarcaria. No horário marcado, começaram a fazer o embarque, com os passageiros de classe executiva e/ou com o respectivo cartão fidelidade na categoria maior e aqueles acompanhados por crianças de colo em primeiro lugar. Não há prioridade para pessoas idosas, que ficam na fila como todos os outros passageiros. Presenciei a mesma aglomeração que os brasileiros fazem na frente do portão de embarque, ignorando totalmente a sequência informada pela companhia aérea. Parece que o sentimento é o mesmo. Todos preferem viajar com bagagem de mão e querem entrar primeiro para garantir um espaço no bagageiro interno da aeronave. Embarquei assim que acabaram as prioridades. Acomodei a mala de mão no bagageiro acima do meu assento e esperei a decolagem. O voo estava completamente lotado. Pousamos em Paris, no Aeroporto Charles de Gaulle no horário previsto. Desembarquei no Terminal 2. A mala demorou um pouco a aparecer na esteira. Cheguei ao saguão do aeroporto perto de 15 horas, onde Manuel, o motorista português da empresa Flynet Europe já me aguardava com uma placa na qual estava escrito meu nome. Ainda em Alba, contratei o serviço de traslado aeroporto-hotel-aeroporto, via internet, fazendo o pagamento pelo PayPal. Pelo serviço, paguei € 174,60. É caro, mas preferi não ter que procurar um táxi, ficar parado no trânsito e correr o risco de ver o taxímetro rodar, pagando muito mais. Também não queria arrastar mala para pegar um trem e depois um metrô. O trajeto até o hotel Holiday Inn Notre Dame (4, rue Danton) foi demorado, pois além do trânsito travado, havia um acidente com um caminhão na estrada. O motorista foi muito simpático e conversou bastante comigo. O sol queria sair, mas quando chegamos ao hotel, o tempo já estava bem fechado, com sinais de que choveria a qualquer instante. Demoramos mais de uma hora para chegar ao hotel. O check in foi muito rápido. Chequei se Emi e Rogério já estavam no hotel, mas ainda não tinham feito o respectivo check in. Fiquei no quinto andar, quarto 503. O quarto não é grande, com pouco espaço para circular e colocar a mala, mas é bem aconchegante, com decoração em tons de rosa choque e de lilás. Banheiro moderno, com parede de vidro para o quarto, o que garante maior luminosidade interna. Desfiz as malas. Foi o tempo de Rogério e Emi me ligarem. Já estavam no hotel, quarto 602. O deles era mais apertado, pois tinha uma varanda, já que era o único local onde era permitido fumar, fator essencial para Emi. Combinamos de sair por volta de 18 horas para dar uma volta e jantarmos, pois estávamos com fome. Nem eles, nem eu tínhamos almoçado. Eu fiz um lanche bem fraquinho no avião. Quando descemos, tivemos que voltar para o quarto, pois chovia muito e a temperatura estava na casa dos 10º C. Era necessário uma capa de chuva, guarda-chuva e um cachecol. Começamos nossa caminhada, mesmo com chuva, pela região do Boulevard Saint-Germain, na altura do Carrefour de l'Odéon, perto do nosso hotel, às 18:30 horas. A decisão era andar o menos tempo possível na chuva, procurar um restaurante e jantar. Hélida G., minha amiga de Brasília, tinha indicado um bistrô nas proximidades, o Le Comptoir, restaurante do Hôtel Relais Saint-Germain (9, Carrefour de l'Odéon). Rumamos para lá. Por sorte, tinha apenas uma pequena mesa redonda, em um canto super apertado, onde cabiam duas pessoas. Não sei como, mas a mesa acomodou nós três. Depois do jantar, não mais chovia, mas eu estava bem cansado para sair. Voltei para o hotel, enquanto Emi e Rogério foram para o Marais.

2 comentários:

  1. Olá, contratei o serviço da Flynet Europe e gostaria saber o que você achou do trabalho deles. Obrigada.

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    1. Olá Rafaella,

      Gostei do serviço. Foram pontuais, serviço eficiente e profissional. Motorista discreto e atento. Dirigiu com muita segurança.

      Um abraço,

      Noel

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