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terça-feira, 5 de novembro de 2013

TINHA UMA VESPA NO MEIO DO CAMINHO...

Terminada a degustação na vinícola La Spinetta, fomos para a van, pois já passava do meio-dia. Ainda teríamos que almoçar antes de seguirmos para Barolo, onde faríamos a segunda visita do tour. Silvia havia reservado uma mesa para almoçarmos ao pé da Torre Barbaresco, no restaurante Trattoria Antica Torre. Seguimos para lá. No caminho, mais belas paisagens. Pedimos para parar o carro, pois queríamos tirar mais fotos em uma plantação de uvas com diferentes colorações nas folhas das parreiras, além de ser em terreno na colina, o que permitia uma ótima composição fotográfica. Quando posei para a foto, senti uma forte dor no dedo anular da mão esquerda, bem em cima do anel que eu usava. Não entendia a dor, mas doía muito, com pontadas que subiam pelo braço. Não vi nenhum inseto se aproximando. Foi uma coisa instantânea. Tinha sido picado por uma vespa. Já dentro do carro, Cláudia me emprestou seu pote de álcool gel. Passei um pouco para aliviar a dor, mas nada fazia com que ela passasse. Ao chegar na pequena Barbaresco, a van nos deixou na porta do restaurante, onde Silvia pediu gelo para eu colocar na região inchada. Em poucos minutos o garçom trazia o gelo embrulhado em um guardanapo de papel mais grosso. Coloquei imediatamente na região afetada. Lembrei de uma situação vivida por minha mãe há muitos anos em Araxá, quando ela fora picada por um inseto. Ensinaram-na a colocar fumo e álcool. Pedi um cigarro de Emi, retirei o fumo, misturei com o álcool gel de Cláudia e apliquei no local, amarrando, bem meia boca, um guardanapo de papel no dedo. A gerente do restaurante viu aquilo, perguntou o que se passava e ao saber por Sílvia que eu havia sido picado por uma vespa, ela trouxe uma pomada para picada de insetos, gaze, tesoura e curativo. Uma simpatia. Não sei o que funcionou, mas meu dedo desinchou, permanecendo a dor, que só passaria na noite do dia seguinte. Terminado o almoço, cujas impressões fazem parte de uma postagem específica, fomos dar uma pequena caminhada pelo centro histórico da cidade, passando em frente da sede da vinícola Gaja, aquela que queríamos visitar, mas não permitiram, mesmo com um e-mail do importador brasileiro nos recomendando. A van nos aguardava no cruzamento da entrada da parte antiga da cidade. Houve uma troca de motorista. Seguimos, então, para Barolo. Próxima parada: vinícola Sandrone.

Torre Barbaresco

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