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sábado, 9 de novembro de 2013

MAISON MOSCHINO



Como já escrevi em postagem anterior, deixamos nossa bagagem no hotel Maison Moschino por volta de 10:30 horas da segunda-feira, 28 de outubro de 2013, fizemos o check in, mas não foi possível entrar nos quartos, que estariam liberados somente a partir das 14 horas. Lembro também que Emi e Rogério nos aconselharam a não ficar no 4º andar, por causa das janelas minúsculas e do tamanho diminuto do quarto. Voltamos ao hotel somente no início da noite. Entramos no seu hall às 18:50 horas, passamos na recepção para pegar as chaves dos quartos, perguntando em quanto tempo um táxi nos levaria do hotel para o restaurante Il Luogo di Aimo e Nadia. O tempo seria de aproximadamente vinte minutos. Decidimos sair às 20 horas, já que tínhamos reserva confirmada para jantar às 20:30 horas. Pegamos as chaves dos nossos quartos. Cláudia e Vera ficaram no terceiro e eu no quarto andar (416). Resolvi pagar para ver! As malas já estavam nos respectivos quartos. Ao abrir a porta, constatei que os meninos tinham razão: o quarto é minúsculo, mas bem decorado, com umas trepadeiras de plástico tomando conta de parte da parede. Os móveis imitam mobília antiga, mas com material moderno. Quanto às janelas, tinham quatro quadradinhos bem pequenos, impossíveis de abrir. Ali era uma espécie de sótão. Não tinha um lugar apropriado para abrir a mala, o que tive que fazer sobre a cama. Tinha que ser rápido, pois um banho era necessário. Ao entrar no banheiro, outro choque, pois a bancada da pia não cabia absolutamente nada. Fiquei a imaginar como estariam se virando as minhas amigas, caso o quarto delas fosse no mesmo estilo. O box mal me cabia. Torneiras e chuveiro com design moderno, mas pouco funcionais. Para abrir o chuveiro, há duas opções: ou você entra, fica debaixo dele e abre, tomando um jato de água fria (ou fervendo), ou abre pelo lado de fora e molha tudo. Ao olhar o vaso, senti um receio, pois ele, também de design, era pregado na parede e não fixo no chão, estando levemente inclinado para a frente. Com meus 99 quilos não poderia acontecer outra coisa: sentei e ele fez um barulho se soltando mais um pouco da parede. Pulei fora e fiquei me equilibrando. Muito cômico. Ao entrar no chuveiro, outra surpresa desagradável antes de abrir a torneira: o piso, de mármore branco, era solto, pois era um quadrado, com os frisos funcionando como ralo. Se eu não ficasse no centro do quadrado, ela um tal de solta daqui e dali, exigindo uma habilidade de surfista para ficar nele equilibrado. E para completar o caos, o chuveiro estava travado, só saindo água muito quente. Foi um horror conseguir tomar o banho, que de relaxante não teve nada. Após enxugar, liguei imediatamente para a recepção relatando o caso. Em menos de cinco minutos apareceu um mensageiro que não falava inglês para me ensinar a mexer no chuveiro. Claro que ele não conseguiu destravar e, apesar dos meus vários alertas, tomou uma chuveirada de roupa e tudo, pois ficou mexendo na torneira embaixo do chuveiro. Mostrei o vaso a ele, dizendo, em italiano, que queria trocar de quarto. Ele pediu para eu esperar. Esperei por dez minutos e como não tive nenhum retorno, liguei novamente para a recepção. Outra atendente me falou para esperar, pois o mensageiro iria consertar os defeitos. Com muita calma, eu argumentei que não iria esperar fixarem um vaso na parede, que queria trocar de quarto imediatamente e que queria ir para um que tivesse janela com possibilidade de abrir. Ela ainda tentou dizer que eles consertariam rapidinho, mas quando falei mais duramente que estava de férias, que tinha um compromisso dali a alguns minutos e que não queria ficar estressado, a contragosto, ela pediu-me que esperasse cinco minutos. Neste prazo, o mesmo mensageiro, já com outra roupa, bateu em minha porta, entregando-me outra chave e ajudando-me a transportar a minha bagagem para o terceiro andar. Fiquei em quarto um pouco maior, o 306, com decoração diferente, desta vez um lustre em forma de abelha e muitos Zs pela parede e teto davam o ar contemporâneo ao dormitório. O banheiro tinha um box maior, o vaso estava fixado rente à parede e havia uma pequena bancada na pia para colocar as minhas coisas. A janela era imensa, tinha tratamento acústico e se abria para a rua em frente ao hotel. Fui para meu banho relaxante. As amenities eram bem agradáveis, todas da grife Moschino, a mesma que abastece o luxuoso spa do hotel localizado no segundo piso. Descobri que o prédio fora uma estação de trens, reformada para ser um hotel de design, com 65 quartos, com 15 tipos de decorações diferentes. Por falar em decoração, é o que mais chama a atenção dos hóspedes, especialmente a das áreas comuns e de trânsito, como as nuvens que enfeitam o teto do hall, especialmente as em forma de carneiro, as luminárias em forma de vestidos, as cadeiras do restaurante como se estivessem vestidas para um baile de gala e os quadros com botões que enfeitam as paredes deste mesmo restaurante. Por falar em café da manhã, ele era muito bom e variado. Apesar dos problemas, depois que eles foram resolvidos, não tive mais nenhum tipo de aborrecimento em minha curta estadia no Maison Moschino. Vera e Cláudia estavam no quarto 302 e também reclamaram do seu tamanho. A bancada da pia delas era inexistente e Cláudia viajava com doze necessaires! Ela foi a que mais reclamou da falta de espaço. O quarto delas tinha a mesma decoração que o meu. Antes de sairmos para jantar, Cláudia percebeu que as garrafas de vinho que ela tinha comprado na última noite em Alba tinham ficado no carro, entregue na manhã daquele dia. Ligou para a Hertz, mas não teve sorte, pois informaram que nada tinha sido encontrado. Uma pena!

2 comentários:

  1. design x conforto? valeu a pena, Leo? E a localizacao?

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    1. Keller, valeu pela experiência de ficar em um hotel design, mas eu prefiro mil vezes o conforto. Ele é bem localizado, perto da região de Brera, onde ficam vários restaurantes pequenos e muito frequentados. Há estação de metrô bem perto. Um abraço.

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