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sábado, 2 de novembro de 2013

DOMINGO ECLÉTICO NO RIO DE JANEIRO


O domingo também foi um dia lindo no Rio de Janeiro, com muito sol, brisa e céu azul. Desta vez saímos um pouco mais tarde do hotel, por volta de 11 horas. Nosso destino era a Praça São Salvador. Fomos a pé. Todos os domingos acontece uma feira de artesanato nesta praça, o que leva muita gente para lá. Além de comprar os produtos dos artesãos, as pessoas se encontram para bater papo em alguma das barracas de bebidas/comidas da feira. Além disto, a partir de 10:30 horas, até 14:00 horas, uma orquestra de chorinho chamada Arruma o Coreto se reúne em torno do coreto da praça para tocar, despretensiosamente, clássicos do cancioneiro brasileiro, especialmente chorinhos. O mais interessante é que eles começam a tocar independentemente de todos os músicos terem chegado. Na medida em que um músico chega, ele se acomoda entre os demais integrantes do grupo e começa a tocar também. É muito bom. Pessoas de todas as idades, velhinhos acompanhados de enfermeiros, casais jovens com bebês nos carrinhos, gente paquerando, adolescentes, crianças, jovens, todos passeando na praça, curtindo a música instrumental e experimentando as iguarias gastronômicas da feira. Todos sabem que sou muito resistente a comer qualquer coisa que é vendida na rua, em barracas, mas não resisti ao pastel de carne. Tatá elogiou muito e resolvi experimentar. Enorme e muito gostoso. Dentre aqueles que ouviam o chorinho, encontramos um mineiro de Divinópolis, torcedor do Galo. Logo já estávamos entrosados e assim que uma música acabava, ele gritava Galo! e nós levantávamos o braço direito, imitando o craque Reinaldo quando fazia mais um gol pelo Atlético Mineiro. Assim passamos o final da manhã e o início da tarde. Quando a fome começou a apertar, resolvemos ir para Ipanema. Fomos de ônibus (R$ 2,75). Como era domingo, esperamos um pouco na parada até aparecer um que passasse na Praça General Osório, nosso destino, onde também há uma feira de artesanato aos domingos, só que em dimensões bem maiores. O trânsito estava um pouco travado nas imediações da praça. Descemos, mas optamos por não passar pela feira, embora Fernando o quisesse, pois tínhamos fome e Tatá queria se sentar, já que tinha ficado muito tempo em pé ouvindo o chorinho. Como estamos comemorando os cem anos de Vinícius de Moraes, resolvemos almoçar no Vinícius ou no Garota de Ipanema, o que tivesse mesa disponível. No Garota de Ipanema, Vinícius e Tom Jobim compuseram a música homônima, cuja partitura estampa as paredes do restaurante. Andamos cerca de 500 metros até a esquina de Rua Prudente de Morais com a Rua Vinícius de Moraes, onde ficam os dois restaurantes. O Vinícius estava muito cheio, com uma fila de espera maior do que a que tinha na porta do Garota de Ipanema. Esperamos cinco minutos para sentarmos em uma mesa neste último. Fernando desistiu de ficar conosco e voltou para a feira da General Osório, reaparecendo bem mais tarde. Nós almoçamos, sendo que Tatá foi embora antes, pois queria ver o jogo Atlético X Flamengo no Bar Picote. Nós vimos o mesmo jogo na televisão do restaurante. Por volta de 17 horas, pagamos a conta, resolvendo ver o por do sol no Arpoador. Para tanto, caminhamos pelo calçadão de Ipanema, vendo todo o movimento de turistas e cariocas na orla. A praia ainda fervilhava de gente. Chegamos ao Arpoador e logo nos acomodamos em um quiosque, mas o atendimento era tão sofrível que mudamos para outro, localizado ao final do calçadão, onde a visão para o Morro do Vidigal era perfeita. Assim, tomando uma água de coco, vimos o belíssimo por do sol por trás do morro, fenômeno que merece, diariamente, aplausos de quem o assiste da Pedra do Arpoador. Era hora de voltar para o Flamengo. Um pequeno estresse ocorreu entre Rose e Fernando por causa desta volta. Íamos de metrô, mas a fila para pegar o ônibus que nos levaria até a estação Siqueira Campos em Copacabana era surreal. Preferimos pegar um táxi, com Rose reclamando o tempo todo do trânsito, do engarrafamento. A corrida ficou em R$ 25,00. Paramos no Bar Picote, onde ainda nos sentamos. Depois de algum tempo, eu e Karina resolvemos voltar para o hotel, onde tomei um banho e me aprontei para mais uma noite na Lapa. Novamente a dupla Leo e Karina pegou um táxi em direção à Lapa (R$ 15,00 a corrida). Como era domingo, o movimento era bem menor do que na sexta-feira. A indicação de Edu Kriger era para ir ao Bar Semente (Rua Joaquim Silva, 138). O local é pequeno, mas tem uma programação de música ao vivo de primeira, onde o samba e o chorinho são as estrelas da noite. Nós fomos os primeiros a entrar no bar, o que nos possibilitou ficar em uma mesa ótima, perto da saída, sem movimentação de gente e com visão do palco, onde Júlio Estrela e grupo comandou o show, desfilando clássicos do samba na primeira parte e outros clássicos do chorinho na segunda parte de sua apresentação. O couvert artístico, estampado na comanda individual recebida na entrada, era R$ 23,00. Com fome, resolvemos comer um sanduíche paulista (R$ 15,00), um dos itens escrito em uma lousa no bar. Demorou para chegar, é simples, com recheio de mortadela e queijo, ambos levemente fritos, o que potencializou seu sabor. Ficamos até 1 hora da manhã no bar. Cansados, resolvemos pegar um táxi e voltar para o hotel, antes fazendo poses para fotos em frente aos Arcos da Lapa. Logo um táxi passou. A corrida ficou novamente em R$ 15,00. Terminava nosso agradável final de semana no Rio de Janeiro. Com gostinho de quero mais.


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