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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ENOTECA FRACCHIA E BERCCHIALLA

Tínhamos a indicação que a melhor loja de vinhos em Alba era a Enoteca Fracchia e Bercchialla (http://www.fracchiaeberchialla.com). Assim que saímos do Mercato Mondiale del Tartufo, verificamos o endereço da enoteca que fica na Via Vernazza, 9 no Google Maps. Não era longe de onde estávamos. Emi não quis ir conosco, preferindo retornar para o hotel. Eu, Vera, Cláudia e Rogério fizemos uma caminhada de, no máximo, dez minutos, pois a loja se localiza no centro histórico da cidade. Nosso receio era se ela estaria aberta, pois era domingo e passavam das 18 horas. Para nossa alegria, a casa estava funcionando. Duas simpáticas mulheres, mãe e filha, conduzem a loja, atendendo diligentemente todos os clientes. Ainda procurávamos o vinho tinto Marina Cvetic, feito com a casta cabernet sauvignon. Vera mostrou a lista de vinhos para uma das atendentes, a mais jovem, que falava inglês. A senhora mais velha era um amor de pessoa, muito conhecedora dos vinhos que tinha disponível em sua loja. Rogério encontrou a garrafa do Marina Cvetic, mas somente da casta trebbiano (€ 24,90). Ele me disse que tinha lido em uma publicação da Mistral que aquele vinho era excelente. Ao ver o preço, ele disse que estava ótimo, bem mais em conta se comprado no Brasil. Ao me ver com a garrafa nas mãos, dois homens que também eram clientes da loja, disseram, em inglês, que era um excelente vinho. Peguei logo duas garrafas. Além delas, também decidi levar um outro vinho italiano, só que da Toscana, o Isola e Olena 2009 Ceparello (€ 53). Quando cheguei no caixa, a senhora me alertou que este vinho não era do Piemonte. Assenti com a cabeça e ela me explicou que muitos turistas entravam na loja querendo apenas vinhos do Piemonte, o que a fazia se sentir na obrigação de fazer aquele tipo de alerta. Ao ver a garrafa do Marina Cvetic, ela estampou um lindo sorriso, afirmando que eu estava fazendo uma excelente compra. Ali mesmo presenteei Vera com uma garrafa, dizendo que eu só entregaria para ela no Brasil, livrando-a do peso na mala. Além de mim, Cláudia e Vera também fizeram compras na loja. As duas mulheres fizeram uma embalagem perfeita para viagem. Antes de sairmos, elas disseram que aceitam encomendas do Brasil, com compra pelo site e entrega pelo correio, máximo de seis garrafas, e com os impostos brasileiros cobrados na entrega. Pegamos o cartão. Realmente as indicações estavam corretas, loja muito boa com o diferencial no atendimento. Na rua, decidimos nosso jantar. Iríamos voltar ao Dulcis Vitis, onde jantamos na primeira noite em Alba. Esta decisão foi em consideração à Cláudia, que tinha feito a reserva para o primeiro jantar e não pode estar presente, além de termos tido uma experiência gastronômica sensacional com o ovo frito com trufa branca fresca ralada. Falamos tanto nesta iguaria, que Cláudia precisava ter a mesma experiência. Sem reserva, resolvemos dar uma passada no restaurante antes de voltarmos para nossos respectivos hotéis. Bruno, o chef amigo, nos atendeu e disse que sempre haveria uma mesa para nós. Combinamos estar lá às 21 horas para nosso jantar de despedida da cidade. Tínhamos uma hora para um bom banho e um breve descanso. No hotel, descobri que tinha comprado um vinho branco. Nem me atinei que trebbiano é uma casta para vinhos brancos. Quem me conhece sabe que não sou fã deste tipo de vinho. Mas quem sabe é um sinal, ou um marco temporal? Veremos.

Um comentário:

  1. Anotei as dicas! Até o nome do vinho branco que cativou o Leo...Kkkkkkkkkkkk

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