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sábado, 9 de novembro de 2013

DE CARRO ENTRE ALBA E MILÃO

Segunda-feira, 28 de outubro de 2013, dia de deixar Alba, no Piemonte, e seguir para Milão, na Lombardia. A distância entre estas duas cidades é de aproximadamente 120 Km, trecho que fizemos de carro. Sempre durmo mal quando tenho que viajar em horário muito cedo. E desta vez não foi diferente. Acordei várias vezes durante a noite, até que resolvi levantar por volta de 05:30 horas. Acabei de arrumar as malas, deixando para trás algumas roupas velhas, que já estava cansado de usar. Peso a menos na bagagem! Depois de um banho longo, quente e relaxante, desci para o café da manhã. Estava só, pois Emi e Rogério já deviam estar na estação ferroviária seguindo viagem para a França. Aproveitei para comer uma iguaria local que até então não tinha experimentado, a torta de avelãs. Estava boa. Em seguida, últimas peças na mala, descendo para fazer o check out no Hotel I Castelli. Minha conta ficou em € 489 por quatro noites, consumo de água do frigobar e taxas locais. Foi um dos acertos mais rápidos que já fiz em hotel. Não demorei nem cinco minutos no balcão, pois tudo já estava pronto, faltando apenas o meu pagamento. Creio que se tivesse optado em pagar com cartão de crédito, teria sido mais rápido ainda, mas resolvi pagar em dinheiro, operação que tinha troco. Fiquei sentado na recepção do hotel, lendo o livro As Brasas, aguardando Cláudia e Vera passarem por lá para me pegar. O horário combinado era 08:15 horas, mas elas enviaram uma mensagem por whatsapp dizendo que se atrasariam uns quinze minutos. Antes de 08:30 horas, Cláudia estacionou o 500 L em frente ao hotel. O carro já estava preparado para me receber, com malas e sacolas ocupando todo o porta-malas, bem como o espaço de duas pessoas no banco traseiro. Restava apenas um lugar solitário, atrás do motorista, onde me sentei, após arrumar minhas duas malas, uma grande e uma de mão, nos espaços livres. Com tudo no seu devido lugar, Vera escreveu o endereço de nosso hotel em Milão, o Maison Moschino (Viale Monte Grappa, 12b), no Google Maps. O aplicativo traçou o nosso trajeto, informando que o tempo médio do percusso seria de uma hora e quarenta e sete minutos. Seguimos viagem. A estrada é boa, embora com algumas falhas no asfalto em determinados trechos, e muito movimentada. Há um pedágio neste trecho. Durante a viagem, conversamos, rimos muito e nem vimos o tempo passar. No prazo indicado pelo aplicativo, chegamos no hotel, sem nenhum erro. Paramos o carro na porta, vindo logo um mensageiro para nos ajudar com a bagagem. Assim que paramos, fiquei gritando: libertem Mandela, libertem Mandela, uma piadinha sobre como estava me sentindo dentro do carro. Cláudia se acabou de tanto rir. Enquanto ele retirada tudo, fizemos o check in. No entanto, só poderíamos entrar nos quartos a partir das 14 horas. Emi e Rogério tinham ficado neste mesmo hotel antes de nos encontrar em Alba. Eles deram a dica para para não ficarmos no quarto andar, pois neste piso os quartos são muito pequenos e com janelas minúsculas, dando a sensação de uma prisão. Não falamos deste detalhe com a recepcionista. Deixamos as malas sob os cuidados do hotel e saímos para entregar o carro na Hertz, que ficava relativamente perto de onde estávamos. Mais uma vez utilizamos o Google Maps para chegar na locadora de veículos. Não existe uma loja física da Hertz no endereço indicado para a devolução, que deve ser feita em uma garagem subterrânea. Isto nos confundiu um pouco, mas conseguimos acertar a entrada do tal estacionamento. A entrega foi muito rápida. Não olharam nada no carro e como ninguém queria recibo, e com tudo debitado no cartão de crédito, deixamos a chave do carro e subimos a rampa. Começava ali nosso longo passeio pelas ruas de Milão, cidade onde já estivera por duas vezes. Vera também já a conhecia. Milão era novidade para Cláudia.

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